Arquivos diarios: 26/02/2021

SE CAÍRA UNHA BOMBA ATÓMICA EM PONTAREAS (I)

No seguinte artigo, analizo como hipôtese de trabalho, o que acontecería em Pontareas, se chega-se a afectar-nos a explosón de unha bomba atómica de vinte megatóns. O risco nuclear em Espanha, é unha realidade e non pura especulaçón. Por isso non resulta esaxerado analizar os efeitos, non é cousa de loucos, é simplesmente a hipôtese de algo que pode suceder. Ainda que esta hipôtese sexa bastante optimista, a ela me vou suxeitar. Vou analizar as dramáticas consequências da explosón de semelhante artefacto. Imaxinemos, por uns momentos, que se acaba de produzir em Pontareas a defragaçón de unha bomba atómica: miles de mortos, milhares de pessoas aprisionadas nas suas casas, edifícios pulverizados. A enerxia térmica da explosón, sería de tal magnitude, que a temperatura da zona de explosón da bomba rebassaría o milhón de gráus centígrados, que sería capaz de matar tudo a distâncias de quilómetros. A enerxía mecânica desatada, destrozaria tudo num rádio de quinze quilómetros ó redor do núcleo, e os cristais das casas de trinta a quarenta quilómetros arredor. A sobrepresón, e a onda expansiva esmagaría seres e obxectos, destrozando-os e arremessando-os a grandes distâncias. Abriría-se no chán um crácter de um quilómetro de diâmetro e noventa metros de profundidade. Os danos materiais (aparte da radiaçón) seríam irreparáveis, é dizer a destruçón total das casas, prantas, pessoas, e animais; alcanzaría ademais de todo o poboado de Pontareas, Areas, Xinzo, Ribadetea, San Lourenzo de Oliveira, San Mateo, Bugarin, Guláns, Cristinhade, Arnoso, Angoares, Prado, Fontenla, Arcos, Celeiros, Moreira, Padrons e Vilasobroso. Abarcando um rádio de quatro quilómetros à redonda, sem sobreviventes, cem por cento de mortos. Há que ter em conta, que as distâncias se medem em linha recta. Até aos seis quilómetros, resultaria a destrucçón de edifícios, pontes e árbores, com um cinquênta por cento de mortos, um vinte por cento de ferídos gráves, um trinta por cento de aprisionados, e unha praga de incêndios ailhados e intênsos. Dentro désta zona, o cinquenta por cento da poboaçón ao aire libre, tería morto por doses excessivas de radioactividade em poucos minutos. Abarcaría as poboaçóns de: Couso, Guillade, Vilacoba, Pías, Fozára, Cumiar, Nogueira, Mondariz-Balneário, Mondariz e Salceda, etc… Ós oito quilómetros, as estructuras de áço teríam sido derrubadas por ventos furacanados e os mortos seriam do quince por cento, com um trinta por cento de feridos gráves, oito por cento de aprisionados e um quatro por cento a salvo. Abarcaría: Uma, Tortoreos, todo o Concelho de Salvaterra, o das Neves e o de Porriño. A partir de doze quilómetros, todos os vehículos estaríam volcados a raíz dos ventos furacanados produzidos pola explosón, com pérda do noventa por cento do arboredo, o cinco por cento de mortos, o trinta por cento de feridos gráves, o doze por cento de aprisionados e o cinquênta e três por cento a salvo. Abarcaría: Covelo, Sela, Barcela, etc…

J. ANTONIO TRONCOSO