Arquivos diarios: 10/12/2020

PEDRO MADRUGA (A TOMA DE CASTRIZÁN)

Unha vez que Pedro Madruga é libertado da prisón, em Xulho de 1478, o seu primeiro obxectivo foi derrocar a fortaleza que tantas dores de cabeza lhe estaba a dar. De feito, realizou várias tentativas até ter êxito no seu asédio. Non sabemos a data exacta deste acontecimento, só que em 1479, xá non existia a fortaleza da Peneda. Non obstânte, é um dos asédios mais famosos da história medieval da Galiza, graças a que Vasco da Ponte nos legou unha descripçón bastante pormenorizada, e novelada, dos feitos. Pedro Madruga e o meirinho de Souttomayor, Fernández de Aldao, reúnem unha pequena tropa para tomar Castrizán e controlar o paso de Ponte Sampaio, com o obxectivo de que os sitiados non puidessem receber reforços. Trás horas de enfrontamento, entram no recinto amuralhado e os homes de Álvaro da Barcia refuxiárom-se na torre da homenáxe. Ante a sua delicada situaçón, negociárom a rendiçón, e Pedro Madruga, fai derrocar a fortaleza quase por completo. Pouco despois recupera também as possessóns que lhe arrebataram durante o seu encerro, mas resultou unha victória efímera. Coa chegada dos Reis Católicos ao poder, Pedro Madruga passa a ser um nobre rebelde que era precisso atar curto. A pedra de Castrizán foi reutilizada para construçóns próximas, e inclúso na ermida da Virxe das Neves. Hoxe, à falta da necessária escavaçón arqueolóxica da Peneda, isto é o que sabemos e o que nos queda do castelo de Castrizán. Durante a sua curta mas intensa vida, foi epicentro da história da Galiza e um modelo de fortificaçón, tanto a nível ofensivo como residêncial. Ainda que a sua memória, queda adormecida, podemos rememorar a história de Castrizán quando passeámos polo monte da Peneda e atopamos algúm dos seus perpiánhos

SILVIA CERNADAS MARTÍNEZ