O CASTRO DA CIVIDADE

San Pedro de Batalháns é unha das aldeias do Concelho das Neves. Está ubicada na vertente Noroeste dos montes do Sandomédio, entre Santa Eulália de Batalháns, Santa María de Taboexa, Santo André de Uma e San Xoán de Vilacoba. Trata-se de unha das aldeias mais pequenas, montanhosa e de interior, sita à beira mesmo da estrada, que desde Vilasobroso vai às Neves e a Salvaterra do Minho. A referência histórica mais antiga que conhecemos desta aldeia, data do século XIV. A sua pequena igrexa do tipo rural, anexa e filial da de San Miguel de Guillade, desde o século XVII (até fái muito poucos anos), conserva -non obstante- na sua entrada principal orientada a poênte, claros vestíxios románicos. Abundam significativos topónimos, todavía, sem comprobar. Um dos mais conhecidos e estudados xá, é, sem dúvida, o da Cividade. Denominaçón esta que leva um côto, coberto de pinheiros e toxo, de unha altura que oscila entre 10 e 150 metros com um diametro aproximado de outros 150 metros, Norte-Sul e outros tantos de Este-Oeste. Ó Este queda a igrexa parroquial e a Oeste, unha bela e formidábel hondanada, que tán loquazmente expressa o topónimo: Vilacoba, com fossos e um desnibel de perto de 200 metros, assim como algunhas terrazas. Do alto do Castro, com mina de água na sua ladeira Sul, mantem-se contacto visual (incluíndo o rio Minho em Salvaterra) com os Castros limítrofes de Celeiros, Cresto de Guillade, Castro do Calvário de Uma, Castromao na Vigaira, Còto do Santo, Castro de Batalháns, etc… As primeiras notícias chegam a nós em 1961, através de algúns vecinhos, comprobando, despois, que xá se facía referência ao mesmo, na Carta Arqueolóxica da Província de Pontevedra (1953), de Filgueira Valverde e García Alén; assimesmo, por referências de Ramón Rodríguez Otero e Valverde Alvarez. Estas notícias aludem a diversos achados de restos de muralhas, unha construçón circular, moedas, figuras… “que ao passar a máns de populares, afirma Rodríguez Otero, sofrerom diversas e trístes sortes”. Talvez pola abundante maleza, na zona Noroeste do Castro da Cividade (que equivocadamente se situa em Santa Olaia), non conseguimos localizar o petroglífo, a que se referem García Alén e De la Peña Santos (1980).

A PENEIRA (NADAL DE 1984)

Deixar un comentario