ESCRITORES HISPÂNOS (ANTONIO ALCALÁ GALIANO)

Alcalá Galiano, Antonio (Cádiz, 1789-1865). Orador, estadista e escritor. Pertenceu a várias lóxias masónicas e sociedades revolucionárias, como a que funcionaba em “La Fontana de Oro”. Quando Fernando VII dominou a situaçón política em 1823, princípio da “Década ominosa”, Alcalá Galiano foi condenado à morte acusado do delicto de subversón. Fuxíu para Inglaterra, onde foi o primeiro que ensinou literatura espanhola. Regresou em 1834, despois da morte do rei, para aplicar as ideias de Montesquieu e dos pragmáticos ingleses, com as quais se tinha relacionado e familiarizado nas suas colaboraçóns para a Westminster Review e para a Revue Trimestrielle e outros xornais, também espanhois. Os seus “Recuerdos de un anciano” (1878) e as suas “Memórias” (1886) som instrumentos úteis para o conhecimento da época que viveu. Menéndez y Pelayo assinalou nelas unha boa fé inusual na literatura espanhola. Mençón à parte merece a traduçón e continuaçón da história de Espanha de Dunham, para a qual Alcalá Galiano escrebeu do volûme V ao VII. Participou nas polémicas que houbo na Espanha acerca do romantismo; ao princípio opuxo-se a Böhl de Faber, que defendia a posiçón de Schlegel de um romantismo católico, mas ó final compartíu essas ideias, que espuxo no prólogo a “El moro expósito” del duque de Rivas, quase como o fixo Hugo no prefácio à sua obra “Cromwel”.

OXFORD

Deixar un comentario