No final de 1669, a pedido do embaixador da Suécia em Frankfurt, o duque Joán Frederico convidou Leibniz para ir a Hanôver, mas este recusou o convite para prosseguir o seu trabalho com Lasser na reforma do código civil e para continuar a ser assistente de Boineburg nas suas tarefas, esperando que lhe pudessem atribuir um cargo na Corte de Mainz. Por fím, no verán de 1670, recebeu um grande reconhecimento pola sua dedicaçón ao serviço do príncipe eleitor Joán Filipe, que o nomeou xuíz do Tribunal Supremo de Apelaçón, o mais alto tribunal do eleitorado e da arquidiocese, apesar de ser protestante. No entanto, paralelamente a este trabalho remunerado continuou a desenvolver proxectos políticos e diplomáticos com o barón de Boineburg, entre os quais devemos destacar a formaçón de unha liga entre os príncipes do Império Alemán para poder equilibrar assim os grandes poderes crescentes da França e da Áustria, um proxecto que se materializou no ensaio alemán intitulado Consideraçóns sobre as Formas de Segurança Interna e Externa e a Maneira de as Levar a Cabo no Império (Bedencken welchergestalt Securitas publica interna et externa und Status praesens im Reich auf festen Fuss zu stellen). Esta ideia de conseguir unha balança de poder na velha Europa acompanhá-lo-á durante toda a sua vida; para a alcanzar, Leibniz concebe as bases de unha Academia Universal das Ciências, nas quais se apoiará, a partir de 1700, para a consecuçón das academias de Berlim, Dresden e Viena, e, por último, para o desenvolvimento mais concreto de um plano para desviar a política agressiva expansionista francesa do território europeu; ou sexa, o plano de expediçón ao Exípto.
A maneira mais sinxéla de explicar este feito é supor que as bibliotecas dos primeiros mosteiros e catedrais da Itália, formarom as suas reservas de libros adquerindo-os ou copiándo-os dos manuscriptos das antigas bibliotecas públicas pagáns de Roma, algunhas das quais podem ter sido muito antigas; sendo a maioría dos libros probabelmente superiores, desde o ponto de vista textual, às cópias em circulaçón. Esta hipótese pode também contribuir a explicar que tenham perdurado na forma de “corpus” certas colecçóns de poesía, tais como o chamado “Corpus Tibullianum”. Os particulares copiariam ou teriam copiado deles a Tibulo ou “Lígdamo” em rolos separados segundo as suas próprias demandas; a colecçón, tal como a temos, foi reunida por alguém relacionado com o mundinho literário do qual surxirom os diferentes poemas, pouco despois do tempo em que forom escríptos, e forom depositados nunha biblioteca como um “corpus” de rolos separados mas relacionados e posteriormente se incorporarom a um “codex” do qual procede a nossa tradiçón. O outro factor dominante, à vez de conservaçón e destruçón, na transmisón de libros latinos foi a substituçón do rolo polo codex, a forma do libro com páxinas à que estamos acostumados hoxe em día. Ainda que este câmbio non coincidiu totalmente, aconteceu ò mesmo tempo que a substituiçón do papiro pelo pergaminho ou vitela, como material corrente para escreber. De feito, o pergaminho tinha estado em uso desde época helenística por vários motivos, e os libros de notas feitos com esse material eram xá bastantes comuns no século I a. C. Só foi unha questón de tempo o que esta hábil combinaçón de forma e matéria fora aplicada à produçón de libros. Curiosamente tardou em chegar o momento. Nunha colecçón bem conhecida de Marcial fai referênça a obséquios em forma de “codices” de pergaminho, evidentemente miniaturas, que continham textos literários. Parece unha innovaçón recomendábel, mas non foi xeralmente adoptada. Non obstante do “rolo” ao “codex”, quando se deu, estivo conectado com o triunfo eventual do cristianismo no Império Romano. Por razóns que non som enteiramente claras, a literatura cristán e sobre tudo a Biblia, escripta desde o princípio em papiro ou pergaminho, circulou na forma de codex. Por volta de meiados do século IV, o codex tinha substituido o rolo e o pergaminho ao papiro em todas as obras literárias. As razóns deste câmbio xeral voltam a non ser simples e a non estar enteiramente claras, ainda que visto rectrospectivamente é evidente que pola sua duraçón e conveniência o tipo antigo de libro clássico non podía resistir a comparaçón com o novo. O triunfo do codex tivo consequências importantes para a trasmisón e conservaçón dos textos literários. No aspecto de prestíxio, o codex de pergaminho era um artígo muito mais sólido que o rolo de papiro, de maneira que um texto, unha vez transcripto como codex tinha unha possibilidade razoábel de sobreviver a través do colapso cultural e político da civilizaçón da Antiguidade e dos séculos obscuros que seguirom. Um texto em papiro non tinha quase ningunha. Non obstante, a conservaçón de um texto concreto dependia de se tinha sido seleccionado para copiá-lo em forma de codex, incluso os textos que se conservaram em algunha parte, estabam perdidos de feito, a menos que satisfagam dous requisitos: a sua existência tinha que ser conhecida e tinham que ser considerados dignos do esforço (e o gasto) de ser copiádos de novo. Os textos que non passabam esta dupla proba, estabam condenados a desaparecer. Por suposto que durante os séculos obscuros e a Idade Média teriam lugar outras pérdas, mas debem ter sido relativamente pequenas em comparaçón com o que chegou a sobreviver ó fím da Antiguidade Clássica. Um texto que foi copiado num codex e depositado nunha biblioteca de mosteiro ou capitular non estaba evidentemente fora de perigo, mas tinha algo mais de oportunidade teórica de sobreviver.