
Na coba denominada do “Rei Cintoulo” em Supena, perto de Mondonhedo, dam-se felizmente estas últimas circunstâncias. Non só o nome que leva, senon também as tradiçóns que a adornam invitabam desde logo ós curiosos a parar e explorar minuciosamente o lugar. Houbo por isso quem desse polo seu estudo, princípio a ésta classe de investigaçóns na Galiza; mas quixo a sorte, poucas vezes propícia entre nós a semelhantes ou análogos trabalhos, que unha vez visitada a referida coba, as condiçóns especiais do terreno non permitiram arribar a grandes resultados. Polo menos non conhecemos outro, aparte da especialmente confusa descripçón que de ela fixo o seu explorador, que o osso de um mamífero encontrado de tamanho regular, “cortado como para extrair o tutâno” e outros mais, misturados com numerosos carbons e pedras pequenas, forman o fundo desta caverna. Acredita-a o Sr. Villaamil prometedora de grandes tesouros prehistóricos e o acompanhamos nas suas presunçóns, sendo muito de lamentar que os inconvenientes de que nos fala, non lhe permitiram chegar à mais fecundos resultados. Segundo informaçóns, tem uns 150 metros de extensón. Na denominada “A furada dos cans”, o material encontrado foi mais importante e curioso, sendo pena unicamente que o que a visitou e deu a conhecer, non tenha logrado fazer menos pesada e enoxosa e sobre tudo mais compreenssíbel a descripçón acometida. Ó que podemos deducir das suas palabras, encontrou na referida gruta carbóns, ossos, dentes de diferentes classes de quadrúpedos e vários caracois de diversas especies do xénero “helix”. Supón que os ossos longos pertenciam ao “bos primigenius” ou ao rengífero; non sabemos se outros também, ó cabalo “pliscidens” e a um carnívoro que non pode especificar, se can ou lobo. Todos estes ossos estabam cortados como para sacar a médula, e apresentabam, na sua maioria, xá sinais inequívocas de ter sido feridos por instrumentos cortantes e contundentes, xá de terem sufrido unha forte acçón do fogo, para cozer o tutâno, melhor que para servir de recipientes e menos ainda para assar a carne que os cubria, que tanto chega a reiterar o Sr. Villaamil. Em ningunha destas duas cavernas atopou o seu explorador obxectos de pedra, metal, ou osso bem caracterizados, cousa de lamentar. Non obstante, recolheu aquél certas pedras que afirma “de formas muito significativas e muito suspeitosas de ser producto da industria do home, e outras com marcadas irrefutábeis mostras, non só de pertencer a essa industria, senon do innato que é no home o sentimento artístico.” Tudo o qual quere dizer sem dúvida algunha, que nos silex atopados na referida gruta, advertíam-se fácilmente as marcas do trabalho humano e ainda que estabam talhados com certa gráça, o que fai suspeitar nos primitivos habitantes das cavernas, um instinto e faculdade artística de que non é muito fácil acreditar dotados. Lendo com atençón o escrito polo Sr. Villaamil, parece-nos que a palabra artístico, non foi nesta ocasión usada no sentido próprio, senon que quixo dar a entender que as pedras e ossos atopados na “Furada dos cans”, estabam trabalhados com bastante destreza, e apropriados para o uso a que se destinabam os obxectos; o que significa habilidade, e non presupón certamente instinto artístico de ningunha classe.
MANUEL MURGUÍA