
. HOMERO
Compuxo probabelmente durante a segunda metade do século VIII a. C., mas nada se sabe com seguridade sobre a sua vida ou entorno. A sua localizaçón no tempo depende principalmente de referencias a obxectos ou costûmes do século VIII na Ilíada e na Odiseia, (por exemplo, o estilo de luta com hoplitas, o broche em forma de cabeza de Gorgona, os caldeiros de trípode), da probábel posterioridade de Hesíodo, o declinar da composiçón oral em tempos de Arquíloco, a apariçón de escenas épicas em xarróns, etc… depois de 680, e das opinións dos antigos (Heródoto e Hesiquio, que cita unha fonte probabelmente clássica de Arctino sobre a data, Suda). O seu lugar de orixem está asinalado polo dialecto jónico predominante nos poemas, por um detalhe e cor local próprios do este do Egeo, e pola unánime tradiçón antiga que o assocía orixinariamente com Quíos e Esmirna, e outras principalmente de data grecorromana, e lixeiramente ficticias, somam também Cumas e Colofón, e concordam em que faleceu em Íos. As suas obras (todas em hexámetros excepto Margites), divididas em vintiquatro libros. A Odiseia foi considerada por “Longino”, como um producto da madurez de Homero, interpretaçón non descaminhada polas diferenças menores estilísticas e léxicas entre ambos poemas (excluídas as causadas pola diferença temática). Erroneamente atribuidas a Homero na Antiguidade forom os trinta e três Himnos. Ademais de que Heródoto pensou que a Cipria non era sua, e probabelmente também Epígonos, incluso Margites, e outra obra trivial em yámbicos e hexámetros, e ainda Batracomiomaquia. Muitas destas obras som de vários séculos mais tarde que Homero.
P. E. EASTERLING E B. M. W. KNOX (EDS.)