
Ainda na década de 60, estando o fado a atravessar um dos seus melhores momentos, dá-se o aparecimento de outros fadistas de referência como Carlos do Carmo, Maria da Fé, Maria do Rosário Bettencourt, Teresa Tarouca, Beatriz da Conceiçao, Joao Ferreira-Rosa ou Joao Braga. Carlos do Carmo (filho da fadista Lucília do Carmo), actua com sucesso fora de Portugal, como no Brasil, França, Espanha ou Alemanha, mantendo unha carreira de sucesso até aos dias de hoxe. Paralelamente ao triunfo de Amália, outros artistas usufruíam de grande popularidade como Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Fernando Farinha, Maria Teresa de Noronha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Carlos Ramos, Tristao da Silva, Fernanda Maria, Manuel de Almeida, Maria José da Guia, António Mourao, Fernanda Batista, Manuel Fernandes, Mariana Silva, António Rocha e outros. Amália representaba para muitos um dos 3 efes de Salazar (Fado, Fátima e Futebol), porém, sabe-se que apoiaba financeiramente a comissón de apoio e solidariedade para com os presos políticos, organizaçón que tinha conexóns com o Partido Comunista sendo este clandestino. O grande sucesso de Amália prolonga-se até ao início dos anos 70 e retoma nos anos 80. Unha mulher com forte intuiçón artística e que revela um gosto intemporal que marca definitivamente um ponto de viraxem na história do fado, sendo indiscutivelmente o símbolo máximo da cançón de Lisboa
FADO PORTUGAL
