
Como eu andava muito malíssimo, doênte, e com estas aventuras, acabei muito acelerado, nervoso, etc… E, fún consultar mais unhas quantas vezes, mas como faltou a pureza e o temor de Deus, o Spírito dixo palabras contradictórias, unhas vezes decía que sí e outras decía que non. Por todas as partes onde passava iba pensativo. Adios sítios para sempre, de hoxe a um ano xá o meu corpo estará no sepulcro, etc… A qualquer lugar que miraba, parecía-me que a minha vista xa estaba eneboáda, e tudo cheio de tristeza, e como desfigurado, aturdido, e o cansaço era imenso, na cara unha palidez mortal. Metíam-se-me na cabeza ideias que non eram naturais. O día 31 de Maio, meteu-se-me na cabeza ir a Oliveira (conjunctionem com a peixeira Flora), tán pronto cheguei alá, o membro perdeu toda a influência, completamente, que foi impossíbel! De regresso a casa, sem fazer nada, despois recapacitei e pensei que non passaba de unha velha. Passando por muitas e variádas aventuras, o día 4 de Xunho de 1918, todo despavorido, com as poucas forzas que tinha fún a Ponte; ó vir de volta encontrei dous trabalhadores, e parei um pouco para falar com eles, como eu iba sem barbear, roupa velha, dorido. Isto foi em Fontenla, perto da última casa, na encruzilhada, onde mirando á dereita está outra encruzilhada que tem um cruceiro; pois até alí vinherom os cáns detrás de mim ladrando, pois eram da referida casa, que estaba um pouco atrás. Um deles quedou mirando para mím desviado uns vinte passos, com a cabeza algo inclinada ó céu e gritando a duelo. Eu, mirando para trás pensei “bem me venta de morte”, e seguím caminhando com grande pavor e angústia, a riqueza que levava conmigo eram duas pescadilhas e vinte centávos.
MANUEL CALVIÑO SOUTO