
As tardes no bar Conchita, no foi que se convertiram nunha costûme, mas eram a última estaçón, antes da retirada. Alí acudía o sarxento Prieto, um marxinal da milícia, um renegado que, fora do serviço, non respeitava a marcialidade, nem a disciplina, nem nada. Era cumpridor no quartel, mas tinha mala fama. Misturaba-se com a tropa, pesse ao qual nunca gozou da nossa confiança. No fundo, temíamos que fora um “soplón”. Quando a cousa se punha quente, o sarxento Prieto mandáva-nos para o quartel, “marchar, que vos ván a meter um puro!” Estaba claro, que o sarxento Prieto nunca chegaría a nada, mas a dor das suas frustraçóns nos reconfortaba. Parecido com o capitán Herrero, acabou vaticinando-me que acabaría num “castillo”; que manía aquela do “castillo”, todos com o medo do maldito “castillo!” Aconselhou-me: deixar de fazer “guilipolleces” e aguanta, como aguantába-mos todos. Unha tarde de vinhos subidos, confesou que, na milícia o pior eram as cousas da política, que el tinha ouvido algo do Notário e de mim, e que, por aí nos habiam de empapelar, ó Notário e mais eu, logo que tiveram ocasión. Parecía-me que esaxeraba, ou que o vinho o fazia cantar. Ademais, que mais empapelamento nos faríam, se xá nos tornabam a vida impossíbel. Entón, perguntei-lhe por quê sendo tán franquísta como os demais, nunca chegaría a nada, nem sequer a brigada? E, dixo-me, por culpa do vinho! Um dos dias de descomunal borracheira, tinha-lhe atirado um copo de vinho a unha fotografia de Franco, increpándo-o como se estivera alí presente: “que era um xeneral com alma de sarxento coma mim, meu xeneral, meu Caudillo; um chusquero coma mim, é o que é usted meu xeneral!” Ainda que isto sucedera num bar de mala morte, entre putas e maricóns, a cousa transcendeu, e o sarxento Prieto, ficou marcado para toda a vida. Este sarxento caía-me bem, desde aquela vez que, em lugar de burlar-se de mim como todos os demais, ordenou-me movimentos fáceis, quando conseguirom tirar-me do “pelotón dos torpes”. (…) Em graça a essa simpatía, deixei de chamar-lhe “Frioleras” ós suboficiais diprómanos, que había mais que um que andaba dando tumbos polos garitos vinhateiros de Pucela. A história de “Friolera”, tinha um pouco mosca ó sarxento Prieto, a personaxe valleinclanesca dos cornos ¿Vallequê? Quando lho expliquei, puxo-se a cavilar sobre o ênfase de Friolera: “no corpo de carabineros non há cabróns!” Puxo-se melancólico e sombrío e dixo: “no corpo de carabineiros non sei, mas na arma de infantaría, claro que os há, se o saberei eu!” “Esse Friolera é meu irmán!” “Cuidate muchacho!” Xamais voltei a pronunciar esse nome, nem a mentar a história de Valle Inclán, e acredito que o sarxento Prieto mo agradeceu. Era um sentimental!!
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO