A SUMA DE FEYNMAN (F31)

Feynman deu-se conta de que isto, non se tem que interpretar como se as partículas non tomaram ningúm caminho, mentras viaxam desde a fonte até à pantalha, senón como se tomaram à vez “todos” os caminhos possíbeis entre ambos pontos. Isto, segundo Feynman, é o que fai que a física quântica sexa diferente da física newtoniana. Imposta a situaçón nas duas rendixas porque, em lugar de seguir um só caminho bem definido, as partículas tomam todos os caminhos e os tomam “simultâneamente”. Talvez pareça ciência ficçón, mas non o é. Feynman formulou unha expresón matemática “a suma de Feynman” sobre as histórias – que reflexa essa ideia e que reproduz todas as léis da física quântica. Na interpretaçón de Feynman, as matemáticas e a imaxem física som diferentes das da formulaçón orixinal da física quântica, mas as prediçóns som as mesmas. Na experiência da dupla rendixa, a interpretaçón de Feynman significa que as partículas toman non só caminhos que só passam pola rendixa da dereita, ou só pela esquerda, senón também caminhos que passam pola esquerda e a continuaçón enhebram-se pola dereita e depois passam de novo pola esquerda, caminhos que visitam o restaurante, que serve grandes calamares ó curry, e depois de dar várias voltas ó redor de Xúpiter, antes de regressar a casa, e inclúso caminhos que cruzam o universo e regressam aquí. Isto, na interpretaçón de Feynman, explica como a partícula adquire informaçón sobre que rendixas están abertas: quando só está aberta unha, todos os caminhos passam por ela, mas quando as duas están abertas, os caminhos em que a partícula passa por unha rendixa, podem interferir com os caminhos em que passa pola outra, causando assim a interferência. Pode parecer rebuscado, mas para os propósitos da física mais fundamental, levada a cabo na actualidade – e para os propósitos do presente artigo – a formulaçón de Feynman demostrou ser mais útil, que a formulaçón orixinal da física quântica.

STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW

Deixar un comentario