
Promesa. O día 22 de Febreiro de 1918, sentindo por vezes fortes dores de peito, e por outras algo mais fracas, mas estaba muito baixo de forzas. Tinha unha afliçón de peito, que parecía estár ferido e com falta de aire, e estaba com unha cor pálida e cara fraca. Com o pensamento fixo, percebìm que perdía o sentido por momentos, ficando às vezes louco. Língua fraca e vista lânguida, as máns secas, mirando-se unha à outra, xuntas, vendo extinguir-se o meu corpo. Caím de xoelhos mo meio do quarto em oraçón, e roguei ós santos da minha devoçón, a Deus e à virxem da Franqueira, que eu quería ir visitá-la no día da sua festividade, no seu santuário da Franqueira. E também à virxem do Socorro… ouvir misa, todo vestido do luto dos pés à cabeza, até as máns cobertas de luvas negras. As lágrimas corríam-me pola cara numerossas, por fím, terminei cantando um Te Deum Laudamus. O 23 de Febreiro fún a Ponte, despois de comprar algúm peixe vinhem de noite com José da Rosária e a sua nái, bebendo algo de vinho (esse día tinha estádo com Manoela de Meder, em Ponte, e vím que tinha terminado para sempre xamais), o vinho fixo-me mal, e o día 24 Domingo de Quaresma, sentím-me muito malíssimo, vislumbrando sinais de morte, uk supra. A tísis. O día 26 de Marzo de 1918, Martes, saím da minha casa com unha grandíssima angûstia e pavor, pola hora das 10,30 da manhán caminho de Meder, para ir xunto da Sybilla (Chiva), e depois de consultá-la, tomei tudo pola carretera caminho de Ponte, onde arribei polas 3 da tarde, sumido na mais dolorosa afliçón pola minha enfermidade (vexa-se libro, páxina 66, 124 e seguintes. Eu quería ir xunto de Don Domingos (Soutullo), mas acabaram-se os recursos, levába comigo 25 centávos, um grandíssimo pesar me acompanhaba por non poder saber várias cousas. Comprei um cento de mariscos, foi o único peixe que encontrei em Pontareas. Cheguei à casa às 5 da tarde, sem saber notícias da minha enfermedade, nem de ningunha clásse. À noite, deitei-me às 11.30, tendo o seguinte sono: foi algo confuso, sonhei que estaba dentro de unha igrexa, onde había muita xente arrodilhada (só eu, que estaba deitado), había um crégo de altura regular e rostro gordo e redondo, moreno. Lendo num libro, e facendo perguntas. Éstas perguntas e respostas, entre as quais as que me acordan mais son estas: ¿Estás na Crúz? – Estou! ¿Quêm te puxo? – Dous ladróns! ¿Quêm te ofendeu? – Foi o Franco! É meu primo, pois eu falarei com el… parece que falába com Xesucristo, pois as perguntas eram sobre a Crucifixón, mas chegou a unha pergunta, que a xente se ríu, e eu também me rín em seguida, sem saber como, encontrei-me num buraco subterrâneo debaixo de unha grande pedra. Quixem sair por um lado, e non cabía, dei volta (eu estaba aflixído) e polo outro custou-me a caber. Xá fora, encontrei-me com unha rapariga, ela iba diante e eu atrás, pensando em casar com ela, mas me perguntaba se encontraría outra melhor? Logo, desapareceu tudo. Cheguei a um monte, onde había um rapaz. El fuxía com unha corda de carro enroscada, eu seguia-o falando com el, e chegamos a um sítio do monte que era unha ribanceira enorme, eu desataba a corda, e esta converteu-se em baráus atados uns ós outros, eu desataba e escorregaba, até cair no fundo, onde encontrei um caminho, e por el retornei a casa.
MANUEL CALVIÑO SOUTO