FADO (A ERA AMALIANA)

O fado atinxe o seu auxe nas décadas de 50 a 60 com Amália Rodrigues. Este período marca a internacionalizaçón definitiva do fado, sendo Amália a sua protagonista. Estreou-se profissionalmente no “Retiro da Severa” em 1939, beneficiando-se da expansón natural que este xénero musical vinha preconizando. Amália fez correr o fado pelo mundo, tendo gravado o seu primeiro disco no Brasil em 1945, seguindo-se um percurso internacional notábel, conquistando auditórios pelas Américas, Europa, Médio Oriente, Ásia e África. Gravou dezenas de discos em estúdio como “Com que voz” ou “Fado Português” e gravou em París o seu célebre disco ao vivo “Amália no Olympia” em 1957. Polo seu lado a sua irmán Celeste Rodrigues também construiu unha longa carreira de 60 anos com certa dimensón internacional, começando a cantar em 1951 torna-se unha referência para as artistas mais xovens, contando com alguns sucessos como “Lenda das Algas”. Amália, no decurso da sua longa carreira foi acompanhada pola flor e nata dos músicos como Armandinho, o conxunto de guitarras de Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Joel Pina, entre outros. A sua voz popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camoes, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourao-Ferreira, Luiz de Macedo, José Carlos Ary dos Santos, António Botto, Alfonso Lopes Vieira ou Manuel Alegre. A nítida preocupaçón com as letras era fundamental, tendo sido seguidas por outros fadistas como Joao Ferreira-Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceiçao, Maria da Fé ou Joao Braga, que também eles cantavam poemas dos autores acima mencionados, adxuntando ainda Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen ou Miguel Torga ao seu repertório.

FADO PORTUGAL

Deixar un comentario