
Mas, a física quântica concorda com as observaçóns. Nunca deixou de superar unha proba, e isso, que foi posta à proba mais vezes que ningunha outra teoría na história da ciência. Na década de 1940, o físico americano Richard Feynman tivo unha intuiçón surpreendente, respeito da diferênça entre o mundo do quântico e o mundo newtoniano. Feynman sentía-se intrigado pola maneira como surxe o patrón de interferências no experimento da dobre rendixa. Recordemos que o patrón que encontramos quando facemos a proba com as duas rendixas abertas, non é a suma dos patróns obtidos quando facemos a experiência duas vezes, unha com a rendixa esquerda aberta, e outra com a rendixa dereita aberta. No seu lugar, quando as duas rendixas están abertas encontramos unha série de franxas iluminadas e outras escuras; estas últimas correspondem a zonas nas que non ván a parar as partículas. Isto significa, que as partículas que teriam ido parar à zona de franxa escura se, digamos, tán só estivera aberta a rendixa da esquerda, non aterrizam alí, quando a rendixa dereita também está aberta. Parece como se, em algúm lugar da sua viáxe, desde a fonte até à pantalha, as partículas adquiriram informaçón sobre as duas rendixas. Este tipo de comportamento é drasticamente diferente da maneira como as cousas parecem comportar-se na vida quotidiana, em que unha bolinha seguiria um caminho através de unha rendixa, sem ser afectada pola situaçón da outra. Segundo a física newtoniana – e segundo a maneira em que funciona a experiência, se a realizamos com bolas de fútbol, em lugar de com moléculas – , cada partícula segue um caminho bem definido, desde a sua fonte até à pantalha. Nésta descripçón, non cabe a possibilidade de unha desviaçón na que a partícula visite a vecindade de cada rendixa ó largo do seu caminho. Segundo o modelo quântico, em câmbio, a partícula non têm posiçón definida durante o tempo que transcorre entre a sua posiçón inicial e a sua posiçón final.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW