
Ó Capitán Herrero acabarom por mudá-lo de destino, baixo pretexto de proximo ascenso; mas, no fundo, penso que foi polas faladorías sobre a sua mulher. E, para mim acabou-se a bem aventurança e, a partir de entón, até os mais benévolos me viam diante do “paredón”. Só faltaba esperar a ocasión propícia. Confesso que non era um modelo de soldado, mas tampouco reo de fusilamento. Fixem o possíbel para adaptarme de novo à situaçón, e passaba-me como a esses heróis dos filmes do oeste ós que, vaiam onde vaiam, sempre os persegue as broncas e os tiros. Pesse à sua aparente rexeneraçón, acabam apertando o gatilho outra vez. É o destino, a fatalidade, que se ceba nalgunhas pessoas. Sabendo o que me esperaba se non punha na minha vida a ordem necessária, matriculei-me num curso de cabos, para ensinar a ler e escreber ós muitos analfabetos. Quedei xumbado, xá no primeiro exame. Em câmbio, o Sinésio, o patizambo e analfabeto, aprobou à primeira; el non ía para mestre, senón para “reenganchar”, e ó melhor alí abriam a mán. Mas eu acredito, que isso nada tinha que ver com o meu suspenso. A minha intençón de ascenso non era interessada senón caritativa. Quando lhe deron os galóns, o Sinésio lucía-os como se fossem as estrelas de um xeneral. O mêstre fora eu; ou sexa que se aprobou foi graças a mim. E eu, para o estérco! Está bem, que a quem têm unha folha de serviços como a minha non o queriam no exército; mas tratába-se de um sinxélo curso de cabo, para ensinar a ler ó que non sabe, unha obra de misericordia, em definitiva, e malditas as ganas que eu tinha de fazer carreira militar. Ademais, a “cartilha” do Sinésio tampouco estaba limpa de todo. Ou sexa que alí había gato escondido, com o rabo de fora. O primeiro exame era sobre a história de Espanha e um pouco da universal e eu tinha-lhe explicado ó patizambo cousas do descubrimento da América, dos Tercios de Flandes, da Guerra da Independência e da Guerra Civil, tudo conforme com a ortodóxia e bom critério. Tudo polo suave e cargando nas tintas gloriosas do Império e no heroismo dos espanhois; sopesando com serenidade onde estábamos e esquecendo a doutrina dos meus amigos, os anarquistas do Paralelo; um pode que sexa herexe, mas non “guilipolhas”. Non sei que escrebería o “cenútrio” do Sinésio; eu, ante unha pergunta sobre heróis e militares exemplares, citei a Napoleón, o qual era xusto; e, por sí acaso, enseguida comecei a falar de Daoiz e Velarde, de Palafox, de todos os heróis da Independência, que se grande era o imperador vencido, mais grandes tinham que ser, por forza, os vencedores. E, xá metido em exemplos da história universal, reivindiquei a Hitler e a Mussoline e, por diante de todos a Franco, como exemplos da virtude política e militar. Non sei quem corrixíu os exames, ainda que penso, que vinhem a dar, probabelmente, com o único militar progressista do Exército espanhol. Ou pode que nem leram o exame. Compreendim entón que estaba sentenciado, e que nem sequer com um disfarze de nazí me libraría da condenaçón; os galóns de cabo, os analfabrutos e as obras de misericórdia, a disciplina, tudo podía ir-se à merda. Um exército que vilipendía a seres como o capitán Herrero, non era um exército; era um prostíbulo e unha banda de mangantes. Menos mal que o Sinésio tinha ascendido e, pensaba eu, algo podería fazer para protexerme. O alférez de complemento, Crispín Blanco Areces, seguía perguntando quêm e como era Maiakovski, e urxía-me a prestar-lhe “Escuadra hacia la muerte”, de Alfonso Sastre. Eu xá estaba com a mosca e nón quería meterme em líos, haber se detrás daquel interés había algunha trampa. De todas maneiras, aquilo consolába-me um pouco e, ademais, depois do vrán, voltarom a aparecer as mozas do “mesón”, as daquela tarde em que lhe “zurrára-mos a badana” ós merdeiros pucelanos, Alicia e Adela. À minha vida, pois, non lhe faltabam alicientes; ainda que lhe sobraram pesadûmes. Tinha-se-me evaporado a prebenda de assistente, que pouco dura a tranquilidade em quêm têm proceloso carácter, mas outras viriam pensaba eu, se a sorte non me deixaba da sua mán.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO