
Dado o estado inicial de um sistema, a natureza determina o seu estado futuro mediante um proceso fundamentalmente incerto. Noutras palabras, a natureza non dicta o resultado de cada processo ou experimento, nem sequer as situaçóns mais simples. Mais bem, permite um número de eventualidades diversas, cada unha delas com certa probabilidade de ser realizada. É, parafraseando a Einstein, como se Deus lanzara os dados, antes de decidir o resultado de cada processo físico. A ideia inquietou a Einstein e, apesar de que foi um dos pais da Física Quântica, posteriormente transformou-se num dos seus críticos mais destacados. Pode parecer que a Física Quântica mina a ideia de que a natureza está rexida por léis, mas non é esse o caso, senón que nos leva a aceitar “unha nova forma de determinismo”, dado o estado de um sistema, em certo momento, as léis da natureza determinam as “probabilidades” dos diversos futuros e passados em lugar de determinar com certeza o futuro e o passado. Aínda que, isto resulte desagradável para algúns, os científicos debemos aceitar teorías que concordem com os experimentos e non com as nossas noçóns pré-concebidas. O que a ciência pede a unha teoría, é que poida ser posta à proba. Se a natureza probabilística das prediçóns da Física Quântica significara que é impossíbel confirmar as ditas prediçóns, as teorías quânticas, non se classificariam como teorías válidas. Mas apesar da natureza probabilística das suas prediçóns, podemos submeter à proba as teorías quânticas. Por exemplo, podemos repetir muitas vezes um experimento e confirmar que a frequência com que se obtenhem os diversos resultados é conforme com as probabilidades previstas. Considerando a experiência dos “fulherenos”, a Física Quântica dí-nos que nada está localizado num ponto definido, porque, se o estivera, a incertidûme na sua quantidade de movimento sería infinita.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW