
Leibniz ainda fica mais meio ano em Nuremberga, tempo que aproveita para entrar em contacto com unha sociedade alquimista, da qual chegou a ser secretário; esta experiência non só lhe permitiu ler libros de alquimia, que anos mais tarde qualificaría de obscurantistas, mas também ter acesso a numerosas experiências científicas da incipiente química da época. Mas quando as suas poupanças chegaram ao fim, decide começar a viaxar em busca de fortuna. Assim, parte com destino à Holanda e faz escala em Frankfurt, onde visita um parente lonxínquo de quem obtém um empréstimo (eram habituais as “notas promissórias” entre familiares e amigos) para dar início aos seus proxectos. Convencido de que o aperfeiçoamento das ciências non se podía promover a partir do recinto universitário, devido à férrea estructura que non o deixava desenvolver todas as suas capacidades, decide cortar as raízes e dedicar-se a viaxar pelo mundo, o que, sem dúvida, mudou a vida do nosso autor, destruindo os alicerces de unha existência provinciana – como a que viverá, pelo contrário, anos depois Kant em Königsberg – e dando-lhe unha nova perspectiva inter-disciplinar e cosmopolita que se reflectirá no desenvolvimento da sua obra.
CONCHA ROLDÁN