Leibniz ainda fica mais meio ano em Nuremberga, tempo que aproveita para entrar em contacto com unha sociedade alquimista, da qual chegou a ser secretário; esta experiência non só lhe permitiu ler libros de alquimia, que anos mais tarde qualificaría de obscurantistas, mas também ter acesso a numerosas experiências científicas da incipiente química da época. Mas quando as suas poupanças chegaram ao fim, decide começar a viaxar em busca de fortuna. Assim, parte com destino à Holanda e faz escala em Frankfurt, onde visita um parente lonxínquo de quem obtém um empréstimo (eram habituais as “notas promissórias” entre familiares e amigos) para dar início aos seus proxectos. Convencido de que o aperfeiçoamento das ciências non se podía promover a partir do recinto universitário, devido à férrea estructura que non o deixava desenvolver todas as suas capacidades, decide cortar as raízes e dedicar-se a viaxar pelo mundo, o que, sem dúvida, mudou a vida do nosso autor, destruindo os alicerces de unha existência provinciana – como a que viverá, pelo contrário, anos depois Kant em Königsberg – e dando-lhe unha nova perspectiva inter-disciplinar e cosmopolita que se reflectirá no desenvolvimento da sua obra.
Com Don Benito Pérez Galdós a novela espanhola alcanza as suas mais altas côtas da modernidade. Nasceu nas Palmas de Gran Canaria (1843), chegou a Madrid em 1862 para estudar Direito, carreira que nunca acabará, e os escarceos literários até entón realizados pronto se convertem em práctica definitiva. A sua primeira vocaçón non foi, sem embargo, a novela, xá que o xovem Galdós desexaba triunfar como dramaturgo e ó teatro dedicou os seus primeiros esforzos, mas cedo essa labor – e também a xornalística – derom passo à narrativa. A fecundidade galdosiana será unha constante a partir da apariçón da sua primeira obra – A Sombra, novela curta do xénero fantástico – e o seu triunfo como novelista correrá paralelo, a partir de entón, com unha vida dedicada ó trabalho, com os passeios polo seu Madrid, as estâncias no santanderino Sardinero, os viaxes a diferentes países europeus e unha série de amores e amoríos de carácter muito dispar. Galdós, que também exercéu de crítico literário, oferta-nos as suas opinións sobre o xénero narrativo, ainda que bem é verdade que as suas ideias estexam lonxe de conformar unha teoría elaborada e completa da novela. Duas constântes, que respondem a duas preocupaçóns pessoais, notadas pelos seus estudosos: a questón social e a relixiosa. Galdós foi um home comprometido e progressista, aberto e liberal, muito crítico com a intolerância e o obscurantismo de um âmplo sector dos espanhois do seu tempo. (…) A primeira obra importânte de Galdós é La Fontana de Oro (1870), interpretaçón, xá que non só reconstruçón, de um passado que terá nas cinco séries dos Episodios Nacionales o seu melhor e mais coherente testemunho. Los Episodios, herdeiros da novela histórica romântica e da práctica costûmista do primeiro terço do século, pretendem, como algúns críticos tenhem sinalado, analizar e interpretar o passado inmediato com o fim de explicar a situaçón presente e evitar a repetiçón dos mesmos erros no proximo futuro, propósito talvez inxénuo mas em todo caso lastrado de nobreza patriótica. A novela e a histórica ván unidas nos Episodios formando um mural impressionante nascido da “exploraçón sistemática” do século XIX espanhol desde Trafalgar até Cánovas del Castilho. Na década de 1870 a 1880 publica Galdós as novelas da sua primeira época, com unhas características comuns e todas elas centradas em torno da relixión: a intolerância e o fanatismo frente à tolerância e à liberdade relixiosa; o obscurântismo de unha sociedade cerrada e belixerante frente ao progresso de outra que aspira a ser mais aberta e liberal; as pequenas ciudades de eufónicos nomes como escenários novelesco e a sordidez e intransixência aflorando nos seus ambientes, e em fim o desenlace tráxico no que os melhores sucumbem ante os prexuíços e a posta em práctica de unha estreita concepçón relixiosa. Glória, La Família de León Roch e Doña Perfecta, componhem este grupo de novelas que talvez se resintam todas elas dos mesmos defeitos: teses excessivamente explícitas, clara intençón de enviar um mensaxe, partidismo evidente, largo discurso, morosas descripçóns, etc… Com La Desheredada, publicada em 1881 (atrás quedou xá a novela preferida do autor: Marianela), comeza a segunda maneira de fazer galdosiana, considerada como a mais naturalista da sua produçón, ainda que a posta em práctica dos seus princípios estécticos apareza amplamente compensada por outros elementos que serán consubstanciais na sua obra: a ironía, o humor, a ternura e, sobre tudo. unha concepçón da novela que difere um pouco da estrícta e fidelíssima reproduçón da “vulgaridad de la vida”.