FÍSICA QUÂNTICA (F25)

Nos primeiros dous mil anos de pensamento científico, aproximadamente, a experiência ordinária e a intuiçón constituírom a base da explicaçón teórica. Á medida que se foi melhorando a tecnoloxía e expandimos o domínio de fenómenos observábeis, começamos a atopar que a natureza se comporta de maneiras cada vez menos parecidas à da experiência quotidiana, polo tanto menos acordes com a nossa intuiçón, como foi posto em evidência pelo experimento dos “fulherenos”. Este experimento é típico da clásse de fenómenos que non podem ser explicados mediante a ciência clássica, mas sim. pela chamada “física quântica”. De feito, Richard Feynman escrebeu que o experimento da dupla rendixa, “contem todo o mistério da mecánica quântica”. Os princípios da “física quântica” forom desarrolhados nas primeiras décadas do século XX, depois de ter advertido que a teoría newtoniana resultaba inadequada para a descripçón da natureza a níveis atómicos e subatómicos. As teorías fundamentais da física, descrebem as forzas da natureza e como os obxectos reaccionam frente a elas. As teorías clássicas, como as de Newton, están construidas sobre um marco que reflexa a experiência quotidiana, no qual os obxectos materiais tenhem unha existência individual, podem ser localizados em posiçóns concretas e seguem traxectórias bem definidas. A “física quântica”, proporciona um marco para compreender como a natureza actua a escalas atómicas e subatómicas, mas, como veremos despois com maior detalhe, implica um esquema conceptual completamente diferente, no qual a posiçón, a traxectória e incluso o passado e o futuro dos obxectos non están determinados com precisón. As teorías quânticas das forzas, como a gravidade ou a forza electromagnética, son teorías construídas nesse marco. (…) Mas, os átomos e moléculas individuais funcionam dunha maneira profundamente diferente da da nossa experiência quotidiana. A física quântica é um modelo novo da realidade que nos proporciona unha imaxem do universo, em que muitos dos conceitos fundamentais para a nossa compreensón intuitiva da realidade carecem de significado.

STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW

Deixar un comentario