“Practicamente toda a nossa educaçón intelectual tem a sua orixem nos gregos. Um conhecimento escrupuloso dessas orixens é, pois, um requisito indispensábel para nos liberar da sua esmagadora influência. Ignorar o passado é, aquí, non apenas indesexábel, como simplesmente impossíbel. Unha pessoa non necessita de ter ouvido os seus nomes para estar sob o feitiço da sua autoridade. A sua influència non se deixou sentir apenas sobre quem aprendeu com eles na Antiguidade e nos tempos modernos; todo o nosso pensamento, as categorías lóxicas nas quais este se move, os esquemas linguísticos que utiliza (e que, por conseguinte, o dominam), son, de certa forma, unha elaboraçón e, no fundamental, o producto dos grandes pensadores da Antiguidade. Devemos investigar, pois, esta transformaçón com toda a meticulosidade a fim de non tomar por primitivo o que é resultado de um processo de crescimento e desenvolvimento, e por natural o que é, de facto, artificial.”
A Comuna de París, tinha sido esmagada polas tropas da Assambleia y polo goberno de Versailhes. Alternando com o derribo das barricadas a canhonazos, e os tiroteos nas ruas, seguidos por o corpo a corpo das baionetas, entre incendios que ninguém apagaba – como o que devorou o palácio das Tulharias – , os soldados procedíam ó fusilamento dos “communards” por grupos, trás os conselhos de guerra sumaríssimos, nos que os acusados eram tratados com um despreço hostil. Qualquera prazuleta ou beco sem saída, tranquilos xardins, eram lugares idóneos para as massácres. A represón da Comuna de París é unha das mais feroces que se conheceu na Europa occidental nos tempos passados. Homes, que anos mais tarde mariconeabam nos salóns da Belle Epoque, foram os que ordenaram o fusilamento da “canaille” – artesáns e obreiros parisienses – sem vacilaçóns, convencidos de que era necessário arrincar as malas herbas. Así, por exemplo, o xeneral marqués de Galliffet – valoroso, mundano e ocurrente, que anos mais tarde foi comensal do “Dâner Bixio”, reunión espiritual e docta de personalidades amantes da conversaçón e da boa mesa – distinguiu-se pola sua fría crueldade. Para mostra isto: enfrentándo-se a um grupo numeroso de prisioneiros, ordenóu: -¡Que saíram todos os homes que tenham canas! Cento once homes maduros ou ancianos, deron um passo em frente. Galliffet os fixo separar á vista dos seus companheiros e mandou fusilá-los. Logo explicou: -todos os que peinam canas, viverom as revoluçóns do 48. Com o qual ficaba sobreentendido que eram revolucionários contumaces. (Desde as revoluçóns de Febreiro e Xulho de 1848, á tráxica primavera roxa de 1871, tinham transcurrido vintitrés anos.) Non todos os “communards” – eles preferíam chamar-se “Communeux” ou “Federados”, nome este que tomaron dos guardas nacionais republicanos em Marzo de 1871, quando se constituírom em Federaçón – forom feitos prisioneiros; algúns lograron escapar de París, cruzando as linhas prussianas e incluso as dos versailleses; outros, probabelmente muitos mais, esconderom-se na própria cidade. Entre estes figuraba Eugène Pottier. O nosso personáxe houbera sido unha boa pressa para os que conducíam a repressón, como se verá logo. Mas, correu a voz de que tinha sido executado o 25 de Maio na praza dos Petits Pères – no bairro da Banca de França -. Talvez isso o salvou. Na realidade, Pottier tinha-se escondido nunha mansarda de Montmartre. Em Xunho, quando a repressón ainda non tinha sido encauçada para as vías xudiciais, que bem pouco melhorarom a situaçón dos partidários da Comuna, posto que se lhes negaba a condiçón de políticos (a insurreiçón foi classificada de críme de dereito comum). Pottier, escrebeu por entón o famoso poema “L’Internacional”, que dedicou “ó cidadán Gustave Lefrançois, membro da Comuna.