
O dia seguinte fomos “de vinos”, e a passear pola rua de Santiago, que era conhecida polo “tontódromo” porque, de sete a nove, era o lugar de mais raparigas “pijas” por metro quadrado, que puidera haber nésta Espanha. Cuidando de non perder de vista o Mancebo e o Caballero, que non deixabam “chica” sem requebro ou grossaría. O que, de maricóns, nada de nada! Mas non bebiam!! E, este sí que era um grande contratempo, pois non parabam detrás das nenas e nós, por non perdê-los de vista, tampouco podiamos entrar em bares, e andábamos a “palo seco”. As “chicas”, ós soldados rasos, á classe de tropa, nem puto caso; tinha que ser de alférez para arriba. E, se eram de complemento, ou sexa de carreira, também valíam os sarxentos, ainda que estes estabam um pouco em baixa, por ser perdigóns das suas respectivas promoçóns. Ante os “piropos”, as raparigas faciam unha careta, ou algúm remilgo; e perante as grossadas, um asco. E ante a intençón de dar-lhes “palique”, parando-as de frente ou aproximando-se polas costas, saíam de estampida. O sítio para ligues da soldadesca era o Campo Grande, paraíso de criádas e reserva bosquimana de uniformes. A diário, como cuidadoras de nenos, às quintas pola tarde, como día libre de todo serviço doméstico, as fámulas de xefes e oficiais acupabam aquela deliciosa floresta. Por ficarmos a sós, tinhamos que sobornar a rapaziáda da que cuidabam, para comprar caramelos. Algunha “niña” listíssima, sabedora das “triquiñuelas”, acabou arruinando algunhas economías. Cada dous por três vinha, a muito taimada, a interromper os arrumacos e había que soltar novos estipêndios. Era unha extorsionísta; unha chantaxísta, com cara de mosquinha morta, mas de alta escola. Perseguindo duas “chicas” de bom ver, ainda que algo esquívas, entramos por unhas calexas povoádas de tabernas por onde andaba o mocério. Chamaba-se aquel santuário de vinhateiros, e senda de elefantes pois, segundo lenda archisabida, todo o que alí se aventuraba, saía trompa. Non sei se voçês o apanham, mas a mím parece-me non ter graça algunha. As ninfas sentaron-se a unha mesa, lonxe do tráfego e da barafunda do mostrador, nunha mesa contigua colocaron-se os nossos riváis. Tratabam de pegar a febra, torpemente, com risotadas e ordinareces; o que non eram modais para nenas tán finas. Nós, vixiávamos desde o mostrador, diante, ó fim, de dous “campanos” de vinho bem servidos; eu, olho nas nenas, o “bizco”, miraba esquizofrénico os colegas de quartel. Non tinham nada que fazer com aquelas mozas, via-se claro. Así que, deixando o “bizco”, aproximei-me à mesa, tirei a gorra e propuxem às duas virxens, que nos deixaram sentar-nos à sua mesa, mais que nada para librá-las daqueles moscardóns. Esta abordaxem desconcertou-as e, sem pensar duas vezes dixéron que sí. Voltando ó mostrador, ordenei ó “camarero” que trouxéra mais dous “campanos” para a mesa, e ao Sinésio que me acompanhara, o qual non quería, porque tinha medo de ser demasiado feo, e de que elas se riram dele. Mas decidiu-se ó fim, e começou a torturar a gorra, retorcendo-a entre as máns, como fán os campesinos quando están ante alguém que consideram importânte. Serenou as cabriolas dos seus olhos e os visáxes da sua cara e passou ó lado dos colegas com aire de emperador romano. Daba mais importância o Sinésio, ó resquemor dos “chupatintas” que à hospitalidade das raparigas. A bisqueira do Sinésio non repeleu a estas e, por momentos, crecía e miraba por encima do hombro ós outros. Trataba de fazer-se simpático e perdeu um pouco de medo à sua fealdade. Como costuma acontecer nestes casos, unha das duas era “guapa” e a outra um pouco menos, mas sem chegar a feia; só que había que fixar-se mais. Mirando-a com detimento descubria-se unha beleza oculta que, sem dúvida podía dar muito xogo. À “guapa” dediquei as minhas seduçóns. e a minha lábia, ainda que sem esaxerar, para non espantar a outra. Dixo-me que se chamaba Alicia, e que estudaba clássicas, mas que de momento, tinha dificuldades com o Latím. Como ó desgaire, citei um párrafo de Cicerón, esse que começa: “quosque tandem, Catilina, patientiam nostram abuteris.” Alicia, quedou pasmada e mais pasmado aínda o Sinésio, tanto que me fixo um guinho, ignoro se consciente ou alteraçón circunstancial da natural assimetría dos seus olhos. A outra chamaba-se Adela e tinha mais retranca que Alicia; quería ser xornalista, o qual descolocou ó Sinésio, descolocado de por sí em qualquer ambiênte que non fora de labradores e ganháns. Aínda non tinha passado o primeiro “martini” e xá aquelas estudantes tinham que marchar (…) Puxéron todo tipo de obxeçóns a que as acompanhara-mos a casa; mas eu sabía qual era a verdade lisa e chán: que algúm conhecido as vira ó lado de dous “guripas” miserábeis. Se polo menos foramos da aviaçón, aquilo tería um passar. Paguei a conta e as acompanhei até á porta. Alí o Sinésio, quadrou-se, deu um taconazo e saudou militarmente para despedí-las. Despois, virou-se para a mesa do Mancebo e do Caballero e fixo um corte de mangas. Tinha estalado a guerra, e a primeira batalha librou-se nas mesmas portas do Mesón Cigales, nada mais marchar as raparigas. O primeiro que fixo o patizambo, foi arrear-lhe a Caballero unha patada nos colhóns, que o dobrou. Logo, soltou a mán com verdadeira eficácia e deixou a Mancebo com um olho à “virulé” e dous dentes de menos. Tudo passou com vertixinosa rapidez, e non me deu tempo a intervir, ou a fuxir. Os aulhidos das victimas, forom tais, que apareceu a Polícia Militar a por ordem na refrega. “Foi o outro! Foi o outro!”, clamabam os vapuleados, um agarrado ós colhóns e o outro limpando o sangre da boca. Mas alí non existía outro, porque, quando vín vir a polícia, dixem-lhe ó “bizco”: lárgate que te trincam e está perto a prevençón de onte. Ós xementes, advertim-lhe que se decíam algo do Rascafría, a próxima sería pior. Alombei com as responsabilidades eu só e, ó porme levantisco, levei um porrazo dum polícia que me dixo que a autoridade era el. Com estes inconvenientes eu non tinha contado. Leváron-me ò quartel, fixerón um informe esaxerado da peripécia e aquela noite passei-a no calabozo por escândalo e borracheira, o qual era manifestamente falso; e por agresón a uns companheiros, o qual fora verdade, aínda que non toda a verdade. (…) E, caíu-me unha semana no calabozo.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO