Arquivos diarios: 29/05/2019

O FADO NO SÉCULO XX

É no inicio do século XX, que surxem as primeiras gravaçóns em Portugal com o aparecimento do gramofone e dos discos de 78 rotaçóns. Porém, só mais tarde, com o surximento do microfone eléctrico em 1925, é que os artistas começam realmente a fixar as suas obras em suportes sonoros. A crescente penetraçón de mercado destes aparelhos na época permitiu que o fado chegasse mais facilmente às casas das famílias de classe média. A rádio chega entretanto a Portugal, e assume um papel primordial na difusón do fado. A CT1AA é a primeira estaçón nacional que começa a difundir a partir de 1925, seguindo-se outras, verificando-se assim, a enorme popularidade da rádio ou telefonía no seio da sociedade portuguesa. Os artistas tinham agora espaço de antena nas ondas hertzianas, podendo fazer as suas apresentaçóns ao vivo e em directo, quer em estúdio quer em teatros, xerando, com efeito, um número considerábel de ouvintes e criando novos adeptos entre os mais xovens. Apesar da sua ascensón, o fado chega a ser prohibido nos anos 20, pela dictadura militar que pón fim à primeira república. Em 1927, surxe a regulamentaçón que obriga os artistas a possuirem carteira profissional para publicamente poderem actuar em espaços previamente autorizados para o efeito. A partir dos anos 30, com a profissionalizaçón dos artistas e com o aparecimento dos grupos de fado, o fado é levado a todo o território nacional; estes grupos integraram grandes nomes como Madalena de Melo, Berta Cardoso, Armandinho, Deonilde Gouveia, Júlio Proença, Joaquim Campos, Alfredo Marceneiro ou Ercília Costa.

FADO PORTUGAL

Antropoloxía neoliberal

Artigo de opinión de Amador Fernandez.-Savater, no diario El País.

“En los andares, en los gestos, en los rostros, Pasolini percibe una vasta transformación en curso en la Italia de los años setenta. La penetración del desarrollo y el consumo arrasa con las formas de vida populares y produce una homologación cultural sin precedentes. Es una “revolución antropológica” muy profunda que afecta a capas del ser que el dominio del fascismo o de la Iglesia ni siquiera habían arañado.”