
Algo parecido a isto, escrebeu por aqueles dias um xornalista, num xornal que se chamaba Diário Rexional, e fixerom-lhe um Conselho de Guerra, alí mesmo em San Quintín. Afirmaba aquel xornalista que a “mili” era tempo perdido, um parentese absurdo na vida civil de um cidadán. E decia, para qué tantas guardas, se non había que guardar, para qué, tanta parafernália se, nunha contenda, um exército como o nosso estaba condenado ó extermínio. Non se atreveu a dicer o xornalista, um tal senhor Areán, que o Exército Espanhol, nos últimos séculos, só tinha ganhado unha guerra, e ésta contra os próprios espanhois. Queriam-no fusilar, e isso que era do Opus Dei, organizaçón que, ainda que se definia como estrictamente relixiosa e apolítica, estaba enquistada em todas as esferas da vida pública. Era protexída por Carrero Blanco, o “delfín”, ou sexa o sucesor. Decian que se tinha feito do Opus, quando conheceu a monsenhor Escrivá, o fundador que o consolou dos “cornos”, que a sua mulher lhe punha com o “choufer”. Isto, xa mo tinham contado os anarquistas do Paralelo de Barcelona, ainda que nunca se sabe. Sobre questóns de “cornos” e infidelidades, nunca me gostou pronunciar-me. Os do Opus desprezabam os falanxistas, e afirmaba-se que acabaríam apartando-os da política, se é que non os tinham corrido xá; eram intocábeis, mas áquel xornalista os militares, apanharom-no, caralho se o apanharom. De momento, um Tribunal Militar; que ainda que o xornalista non fora militar, tinha rozado cousas do Exército e isso era, “ipso facto” Conselho de Guerra. Aquel dia de xuízo, o quartel era como um baluarte cheio de soldados armados, patrulhas, carros que íam e vinham. Suponho que tanto “jaleo” era só para impresionar. Non recordo em que ficou o assunto, mas o susto que os militares meterom no corpo dos xornalistas foi “morrocotudo”.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO