
Daba igual que fixera as cousas bem ou mal; o meu nome seguía soando, marcandome um lúgubre destino que nada de bom me auguraba. Acostumado ó meu apelido, o tenente Ordoño non podía esquecerse del. E assím, quando, advertía algunha anomalía próxima de mím, gritaba: “o detrás de Zapata, que trocou o passo”, “o da dereita de Zapata, esse fusil”. Premoniçón era aquilo de que, por um caminho ou por outro, a fama acabaría sendo a minha companheira, se bem os seus atalhos começabam a ser demasiádo tortuosos. Aínda que melhorei algo, acabei no pelotón dos torpes. Alí acababam os recrutas impossíbeis de toda impossíbilidade. Na teoría, em câmbio, eu era um ás. Com ánimo de lavarme de tanta afrenta, de vez em quando o alférez de complemento facía-me algunha pergunta. Um día que dixo: “a ver Zapata, que sabes do “mauser”? Dixem-lhe, tudo o que sabía e mais. O alférez de complemento estaba licenciado em Filosophía e a milicia non lhe atraía demasiado; mas, melhor cabaleiro e oficial, aínda que fosse um alférez, que um puto “guripa” de mérda. Aínda que Crispín Blanco Areces non fora própriamente um intelectual, gostaba muito mais dos clássicos do Século de Ouro, que dos fundamentos técnicos de unha arma de fogo. Esse día tinha-me disparado, e a clásse fora um golgório, parecido ós da instrucçón; mas désta vez non pola minha torpeza, senón pola minha sapiência. A todos gostou mais o que ignoraba do “mauser”, que o que sabía; o que inventaba: histórias nas que o tiro saía pola culata, guerras perdidas pola ineficácia daquel trásto, o maldito “chopo”, a “novia”, non te fode. Guerras perdidas por exércitos extranxeiros, nunca polo espanhol, que, salvo traiçón ou trastáda e inclemência dos elementos, xamais puido ser vencido. Explicaba as partes do fusíl e as suas funçóns com tanta claridade, que o alférez me permitia qualquer digresón fabuladora. Sentado, com o mosquetón entre as máns, armando-o e desarmando-o a cegas, para adquerir perícia em caso de guerra, aquela tropa mirábame como um Deus. Sobre a marcha, acordei-me de um verso de Maiakowski, que me ensinarom os anarquistas do Paralelo e um imprenteiro da rua Unión. O verso vêm-me de maravilha para rematar unha brilhante demonstraçón: “Que cálem os oradores / camarada máuser / têm vostede a palabra”. Aquilo, causou impresón, e o “patizambo-bizco” quedou de tal maneira transposto que, durante uns minutos, se lhe calmou o bizqueo; tinha os olhos em branco, como se tivera visto a Virxem. A bizqueira voltou, quando o centinela da porta deu o aviso regramentário: -Companhía, o tenente! Todos em pé, à voz de mando do alférez: -Companhía, fiiir…mes! O alférez adiantou-se, saudou e deu a novidade, que non existía: -Sem novidade na classe teórica, meu tenente. O tenente Ordoño ordenou que continuara a classe: Continuem. E, para demostrar que non se esquecera do meu nome dixo: -A ver Zapata, que sabes do mosquetón? O alférez Crispín Blanco Areces, por pouco lhe dá unha alferecía, e non é brincadeira, pois unha alferecía, nada têm a vêr com um alférez, aínda que tenha parecida raíz. Isso, tivem que explicar mais tarde ò bizco, que tardou bastante em colhê-lo. Respondim o requerimento do tenente Ordoño, dixem tudo, de pé a pá, e non quedou recobeco nem peza do mosquetón que non descrebera. Quería vingarme das minhas humilhaçóns nas practicas da instrucçón e demostrar que non era tán imbécil. Embalado, cerrei os olhos e, a cegas, montei e desmontei a arma com unha celeridade e precisón que deixarom pasmado o tenente Ordoño. E, mais se pasmou quando, num rápto lírico e patriótico, rematei com o do camarada máuser. Non quixem citar o nome do autor, por se acáso, que Maiakowski cheiraba a russo e podía levantar suspeitas impossíbeis de esclarecer em poucos minutos. O de “camarada máuser” foi um exitazo; por muito que amara o chopo, non tinha caído o tenente Ordoño em chama-lo camarada: pareceu-lhe unha palabra muito bem traída. A partir de entón, quando tinha que fazer-me algunha correcçón, dezía, Zapata, olho com o “camarada máuser” E, ría a sua própria graça. A formaçón em pleno soltaba também a gargalhada, e ninguém daba pé com bola!
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO