A INDELÉBEL RUSTICIDADE
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Eu, Sebastián Villegas Zapata, aínda que versado em mundoloxía, conservaba a indelébel rusticidade dos meus orixens. O qual confundia a muitos. Um dos primeiros dias, ó sair do comedor, acercarom-se-me dous veteranos, decindo que me presentára ó cabo-furriel, que era obrigatória unha inspecçón sanitária dos alimentos, para prever a peste ou os micróbios. Cheirou-me, que habia zacanáxe, mas, non me preocupou demasiado; ó fím de contas, os únicos alimentos que eu tinha traído, eram alimentos espirituais, o Persiles e o Lázaro de Tormes, que non iban interesar muito áqueles dous larcháns, e que ademais, estabam expropriádos polo alférez. Ou sexa que non tinha nada; mas levei-os até ó armário, para que se convenceram c’os seus próprios olhos. Nem sequer a evidência logrou convencê-los. Tivem que prometer-lhes que o paquete que había de chegar dentro de uns dias, sería compartido com eles; como bom camarada e sem necessidade de inspecçóns. A estratéxia daqueles abûtres, era vixiar os movimentos na cantina, para o qual sacrificábam horas de ócio, e inclúso o passeio vespertino, pois os recrutas, rebentados pola instrucçón, xa non tinhamos ganas de passear, nem de nada. Quando se é recruta, non se é nada. Perdeste a tua condiçón de civil e humana, e non ganhas nada; todavía non teis a condiçón heroica de soldado da pátria e da bandeira; só instrucçón, instrucçón e instrucçón… Os abûtres, vixiábam quêm gastaba mais ou menos, em vinho e em cervexas; quêm recebía os opuscos com productos caseiros, ou quêm tinha que limitar-se a unha miserábel “gaseosa” e um “bocata” de miserábel mortadela. Controlábam tudo, os grandes cabróns, e vinham logo com um cabo de reforzo e esixíam ísto e aquílo; um imposto patriótico, os merdeiros. Os primeiros dias estabelecíam, com precisón matemática, o censo de potentados e de indixentes. E usabam, segundo conveniência, o alago ou o engano para beneficiar-se do dinheiro, ou das provisóns. Muitas vezes, sobre tudo com os parbos, chegabam à crueldade: “dixo o tenente que nos entregues o queixo para ver se têm infecçón ou micróbios”. E, ou por medo, ou por ignorância, aquel “pardilho” quedaba sem queixo. Quando vía, que à sua custa, os veteranos se pegabam unha farta merendola, aínda lhe quedaba mais cara de parbo. Mas, nunca se atrevíam a reclamar. E, entón, desexabam que o queixo e o xamón tiveram a peste e os micróbios, e que se lhe atragantára ou os envenenára; mas non protestábam. Naqueles tempos, nas aldeias de castela, facía-se “cecina” de “burros matalones” ou de “cabalos héticos”, que xá non servíam para o tiro. Non respeitabam nada os cabróns, nem sequer “cecina”, que parecía “mojama”. E, garantíam que a eles non lhe atacabam os micróbios, porque xá estabam inmunizádos por ésta vida quarteleira. Em efeito, era lei demostrada que, se os primeiros quinze dias, a merda non te tinha matado, a inmortalidade estaba assegurada. Quem tinha que defender a pátria contra ferozes enemigos, interiores e exteriores, tinha necessariamente que ser inmortal.
javier villán e david ouro
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