.
Thomas Samuel Kuhn nasceu a 18 de Xulho de 1922 em Cincinatti, estado do Ohio, nos Estados Unidos, nunha família xudaica non practicante. A maior parte da sua infância e adolescência foi passada nos estados de Nova Iorque, Pensilvânia e Connecticut, em diversas escolas. O adolescente Thomas sentía um grande respeito pelo pai, enxenheiro industrial, a quem frequentemente pedía que o aconselhasse. A nái trabalhaba como revisora nunha editora e tinha unha vasta cultura humanística. No ensino secundário, Thomas apercebeu-se de que as disciplinas que mais lhe interessabam, e em que obtinha as melhores notas, eram, de igual forma, Física e Matemática, apesar de nessa época também se ter começado a interessar pola filosofía, segundo parece por influência de um tio que era um admirador fervoroso de Espinosa e com quem costumaba conversar sobre temas especulativos. De qualquer forma, ao terminar o ensino secundário Kuhn non sabía se devía dedicar-se à Física ou à Matemática, e pediu opinión ao pai. Este aconselhou-o a estudar Física, porque no caso de non poder seguir unha carreira académica, polo menos tería boas possibilidades de encontrar trabalho fora da universidade. Assim, em 1940, o xovem Kuhn começou os seus estudos de Física na Universidade de Harvard (onde o pai também estudara), mas conseguiu que a Faculdade de Física aceitasse que ele obtivesse alguns créditos em Filosofía; assistiu a aulas sobre os grandes filósofos clássicos da Antiguidade e da Idade Moderna, mas o que o impressionou mais, a ponto de representar para ele unha espécie de revelaçón, foi Kant, unha influência que se mantería o resto da sua vida. Terminou a licenciatura em Física (bachelor, segundo a denominaçón norte-americana) em 1943, um ano antes do que era habitual. Durante os seus anos enquanto alumno de licenciatura, Kuhn contribuiu para a revista dos estudantes de Harvard, a Crimson. A grande maioria dos que participabam na revista vinham de Humanidades, mas o estudante de Física Thomas Kuhn conseguiu conquistar o seu respeito e admiraçón, e chegou até director. Ao mesmo tempo, convidaram-no para fazer parte de um clube de debates intelectuais chamado Signet Society, de que também chegou a ser presidente. Tudo isto lhe deu unha certa fama de “cientista aberto às humanidades”, o que habería de ser um factor positivo na configuraçón da sua carreira posterior.
c. ulises moulines
Publicado en Uncategorized