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Sem dúvida é Joris Karl Huysmans, de oríxe holandés, quém melhor resume a crise do movimento naturalista, do que foi durante um tempo um dos mais ardorosos representantes. Huysmans nasceu em París no 1848, foi o escritor que no pleno augue do naturalismo, rompeu com a escola dunha maneira tán estrepitosa e agressiva, que a sua postura pareceu a de um desequilibrado. À suposta verdade definitiva de Zola, el opón um refinamento delirante no que “o sonho da realidade, reempraza a realidade mesma”. Poucos anos tiverón que transcorrer para que Huysmans fosse considerado como um profecta do decadentismo, que iría esquinar a Zola e ós seus. Depois de trabalhar num talher de enquadernadores, iniciou estudos de Direito que acabou abandonando, e desde 1868 vêmo-lo nunhas taréfas de aborrecida mediocridade como funcionário do Ministério do Interior. Esta vida monótona e cinzenta, repugnaba o seu temperamento emotivo, e os seus sonhos de evasón. Calhando em 1874, num volume de poemas em prossa, “A caixinha das Especiarías”. Mas, dous anos mais tarde Huysmans despega da órbita de Baudelaire, para entrar na de Zola, e publíca um românce de costûmes, à maneira naturalista, sobre os ambientes da prostituçón: Marta, História de unha Raméra (1876). Xá incorporado ó grupo dos seus novos amigos, publica várias obras mais, sempre com a obsessón da fealdade e a sordidez do mundo, que lhe dán náuseas, mas que exercem sobre el unha espécie de poder hipnótico: As Irmans Vatard é de 1879, o conto Com o Fardel ó Lombo, figura nas Veladas de Médan (1880), Água Abaixo é de 1882, etc. Non obstante, o seu desolado e malcheiroso naturalismo, que pode atribuir-se, mais que à convicçón, à desesperaçón, comeza a agretar-se, e em A Arte Moderna (1883), que contêm grandes elóxios das experiências impressionistas, xá se insinúa um câmbio na sua actitude. A rebeldía de Huysmans estála em O Revés que, tamém se traduce por Contra Natura (1884), breviário da literatura decadente, que era o mais oposto que podía imaxinar a Zola. O protagonista deste românce, Des Esseintes (cuxo modelo foi Robert de Montesquiou, quêm anos despois sería também modelo principalíssimo de Proust), enfastiádo da vida e da sociedade, conságra-se a unha existência alucinantemente artificial e exquisita. O dogma naturalista de tratar só o baixo e o vulgar, inverte-se aquí num audaz desafio que ía abrir as portas da nova estéctica de fím de século. Trás o escândalo, Zola intentou fazê-lo voltar ó redil da escola, mas em Alá Lonxe (1891) Huysmans insistía no seu novo rumo, fazendo unha extranha incursón no terreno da maxía negra. Os anos seguintes correspondem ó seu retiro à Trapa de Igny e a Em Caminho (1895), onde descrebe todo o processo da sua conversón ao catolicismo. O resto da sua obra estará exclusivamente dedicado a temas relixiosos – A Catedral (1898), etc… – e morrerá em 1907 de um cáncer na língua. A partir de O Revés há um novo Huysmans de prosa enxoiáda que descrebe situaçóns insólitas e prodixiosas, cada vez mais atraído polo espiritualismo da relixión, sem que tudo isto vaia em detrimento dum estilo enérxico e cheio de violência, que se congratúla com soluçóns expressivas, um pouco extravagantes e propensas ó retorcimento. E foi, como afirmou Breton, o inventor da expresón “humor negro”, muito característica deste pessimista transcendental, cuxo divórcio do naturalismo foi unha circunstância clamorosa que anunciába novos tempos.
r. b. a. editores, s. a. – barcelona
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