AS MEMÓRIAS DE MANUEL DA CANLE (74)
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O primeiro culto dos humanos foi o do Sol. Este culto natural e racional, posto que se corresponde com a realidade das cousas, formou a base de quase todas as relixións. Até entón, os homes comíam os alimentos tal como os daba a natureza. Muitos séculos mais tarde, foi inventado o fogo, com o frote de dous pedazos de madeira em forma de crúz, invento tán maravilhoso e sinxélo. Que foi a orixém da industria e das artes, e da civilizaçón. Com el, prepara a cocçón dos alimentos, durante a noite espanta as féras, os fríos, e fabrica as ferramentas e as louzas, as armas para conquistar o mundo; a este descubrimento, pode asegurar-se que debe a sua salvaçón. Para a humanidade, houbo um invento, de tamanha importância, que, profunda e permanentemente a impresionou durante séculos, e que venerou como um mistério, o sinal da “Crúz”. Durante muitos séculos se fixo o lume désta forma, que naqueles tempos se chamaba “Suwastika”, e que representarón baixo muitas formas, segundo as diferentes naçóns:

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Logo, surxiron as guerras e as lutas, e por último inventaron a figura do Sol com a Suwastika no centro. Três mil anos antes da nossa era, había homes que ó mesmo tempo, eram Philósofos, Sacerdotes, e Sábios, os quais presentíron por assím dizer, o fenómeno da acumulaçón do calor solar nas prantas (ó cabo de um tempo, a ciência habería de por de manifesto este fenómeno), estabelecendo que o fogo non era mais que o desprendimento a certa temperatura, e baixo o efeito do ar, do calor solar, acumulado nas prantas em estado potêncial. O Sol, sustenta a vida dos animais, directamente através dos seus raios, e indirectamente polos alimentos que absorbem, cuxa combustón se efectua pelo aire que respiram. Segue-se disto que o Sol, é a “Pedra de Fogo”. Que o fogo é consubstâncial a el, e que é enxendrado polo sopro do aire. Por último, o fogo provém do “Pai Eterno” (Sol). Savistri, volta ó Céu, em forma de fumo (invissíbel). Tal é a explicaçón do carácter da acçón de cada um destes elementos. O Sol, Fogo, Aire. Personificados, baixo os nomes imaxinários de Sawistri, Vayu, Agní.
manuel calviño souto
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