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Orixem do Cristianismo. A Humanidade non sempre foi como actualmente a vêmos, xá se sabe com certidûme científica, que o home levou unha existência semelhante à dos animais. A miséria física dos homes primitivos que vivian nas cavernas, despidos e errantes, sem mais abrigo que as covas feitas à mán, sem mais ferramentas que as pedras arrincadas do chán. Arrastou durante muitos séculos unha vida miserábel, até que à custa de lutas e esforzos infinitos a conseguiu modificar. Os primeiros homes passabam a vida ó ar libre, recebendo as impresóns directas da Natureza: chúvia, vento, tempestades, furacóns, trevoádas, neve, relâmpagos, etc… A apariçón e desapariçón regular do Sol, com a sua alternativa de luz e sombras, inspiraba sentimentos de alegría ou terror. Vendo-o marchar sobre as suas cabezas, sem poder alcanzá-lo nem dominá-lo, críam-no animado como eles, e dotado de condiçóns superiores, pelo que lhe implorabam para pedir a sua luz e o seu lume: chamabam-lhe o “brilhante” (em Sânscrito Dewa), do qual derivou Deus. Como traía com a sua luz a vida, classificarom-no de Bom, por oposiçón às tébras que eram malas. Razoamênto, que volta a encontrar-se no Xúpiter Boníssimo dos gregos, e a Bona Dêa dos latinos, e o bom Deus dos modernos.
manuel calviño souto
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