Arquivos diarios: 12/11/2018

A POUSADA DO MOSTEIRO DE AMARES

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               Xá somente com ouvir este nome, um mal pensado, a causa dos românces de cabalaria, podería xulgar que é um lugar destinado a grandes amoríos ilícitos.  Distânte, tranquílo, silencioso, e escondido em Terras de Bouro.  Ademais, aínda porriba, com boa cama e excelênte mesa:

-Deliciosa Sopa de Agrións

-Arroz de Cabidela de Galo

-Vitela assada, acompanhada com arroz

-Surtido de Doces Conventuais (Abade de Priscos, Crema de Leite e Doce de Amêndoa)

               Fica aproximadamente a uns cem kilómetros de Guillade, e duas pessoas podêm bem comer, por perto doutros cem euros, e se querem dormir e fazer outras cousas, tamém podem.  Mas, non abusar!!  Pois, como todos sabemos, unha vida de vício e constântes excessos, nos levarám inevitábelmente à perdiçón da carne, e consequentemente da alma.   

léria cultural

LOUIS ALTHUSSER (1918 – 1990)

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               Nasceu em Argel, onde viveu até 1930.  Permaneceu cinco anos preso num campo de concentraçón nazí.  Estudou em París e foi catedráctico no Collége de France.  Em 1965, organizou um seminário que mudou a interpretaçón da obra de Marx (“Lire le Capital”) e publicou A Revoluçón Teórica de Marx, tornando-se um dos marxistas mais estudados do mundo.  Esteve em tratamento psiquiátrico, devido a depressón, durante toda a sua vida.  Em 1980, nunha crise maníaca, estrangulou a sua mulher.  Nos seus últimos anos de vida, escreveu unha autobiografia que foi traduzida com o título O Futuro é Muito Tempo.

carlos fernández liria

ANTONIO GRAMSCI (1891- 1937)

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               Viveu unha infáncia marcada pela pobreza e pela doença.  Militou no Partido Socialista Italiano e, xuntamente com Togliatti, em 1919 criou a revista Ordine Nuovo.  O desenvolvimento da Revoluçón Russa levou-o a fundar o Partido Comunista Italiano, sendo o seu representante em Moscovo.  A chegada de Mussolini ao poder obrigou-o ao exílio e á clandestinidade.  Regressou como deputado em 1924, protexido pela imunidade parlamentar, mas a ditadura fascista deteve-o em 1926.  Passou na prisón o resto dos seus dias, em condiçóns terríbeis e doente de tuberculose.  Aí escreveu os seus famosos Cadernos do Cárcere, a sua obra mais importante.  Faleceu por non ser transferido para o hospital de modo a receber os cuidados de que necessitava.

carlos fernández liria