LEIBNIZ (UM RACIONALISTA CRÍTICO)
.
Gottfried Wilhelm Leibniz nasceu em Leipzig (Alemanha) a 21 de Junho de 1646, durante o último fôlego da Guerra dos Trinta Anos, no seio de unha família abastada. O seu pai, Friedrich Leibnütz, luterano de orixem eslava. era notário e professor de moral na Universidade de Leipzig e tinha casado pola terceira vez (1644) com Catharina Schmuck, filha de um xurista muito respeitado na cidade. A irmán de Gottfried, Anna Catherina, nasceu dous anos despois (1648), com a Paz de Vestefália. O enteado de Anna, Friedrich Simon Löfler (1669), converter-se-á no herdeiro universal da família depois da morte de Leibniz (1716). Os antepassados de Leibniz tinham sido funcionários, professores e teólogos, mas também técnicos de minas e comerciantes, e parece que o nosso pensador dedicou alguns esforços durante a sua xuventude, tanto a fixar a grafía do seu apelido alemán como a encontrar as suas orixens eslavas e nobiliárias: em 1671, vemo-lo assinar como “Leibniz” e, a partir de 1676, utilizará como carimbo o escudo heráldico do seu antepassado Paul von Leubnitz, capitán tornado nobre em 1600 polos serviços prestados. Leitor insaciável de história, poesia e literatura, soube tirar partido da biblioteca paterna, que a nái puxo à sua disposiçón quando tinha oito anos, para o axudar a ultrapassar o duro golpe da morte prematura do pai (1652). Pouco inclinado para os xogos próprios da sua idade, construiu o seu mundo mergulhado nos libros, de maneira que aos 12 anos tinha aprendido non só a balbucear o grego, como a ler correctamente em latim, algo que puido demonstrar aos 13 anos quando compuxo em apenas três dias um poema de trezentos versos hexámetros latinos, que teve a oportunidade de ler em público, em 1659, nunha festa da escola na qual lhe tinham pedido para substituir outro alumno que estaba doente. No seu refúxio da biblioteca paterna aprendeu a compensar de maneira autodidacta os ensinamentos que recebeu na escola de S. Nicolau de Leipzig (1653-1661), alternando a leitura dos clássicos com a dos padres da Igrexa, que lhe serviram de fundamento tanto para a lóxica aristotélica como para a metafísica escolástica.
concha roldán
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.