.
Mesa Adivinhatória. Dixo-me que tudo era obra de bruxaría, tanta e tamanha, como para nunca mais levantar cabeza. E aínda porriba, que ma tinham dado a comer. A mim só ma tinham dado a comer, mas por culpa de amores, para que me tronzara as ideias e a sorte, para que xamais passara daquel sítio. Remédio: recomendou-me purga de contra-malefício, exorcismos contra malefícios, evanxelhos e bendicións (pag. 82). Sonho: o 10 de Maio de 1916, de noite sonhei (despois de rezar um exorcismo), que andaba passeando por um caminho e entrei nunha casa onde estaban unhas poucas de mulheres e um home para facerme os Evanxélhos, e ven-me a ideia dos acontecimentos da pag. 54 – 55 (crannêan), que estaba para non participar neles. O home colocado nunha mesa lendo, despois deixou-me quedar solo na cozinha com um pucheiro de carne, eu quentei a carne, e quando el chegou, xa tinha quase a carne toda comida. Entón, dixo. Xá a comeches? Debías ter esperado! Ouvín unha voz por intuiçón, que me dixo: ¡Era preciso que trouxeras um par de pesinhos, xá que así sem nada! Ambo-los sítios non os conhecín, mas por intuiçón, pareceu-me ser… Trancoso (pag. 83)… Adivinhatória. Obispo na Franqueira: o 22 de Maio sonhei que estaba no monte de Matamá, sentado com Preciosa do Pachugo falando amorosamente e abrazado, e ela me dixo, mas tú non casas comigo, e eu decindo que sí… non se derramou por mim o leite dos… Sonhei, que minha nái estaba doente e que tinha a criada velha (Ganeca), polo día 12 de Xunho de 1916, fún á Franqueira, onde estaba o Obispo, e tivem por notícia certa que Pra. andaba prenhada, xa o tinha sabído um tempo antes. O 24 de Xunho de 1916, fún ás vispras ó Crasto e comecei a falar com Rª de Uma (criada da Perixa)…
manuel calviño souto
Publicado en Uncategorized