QUE NADA SE SABE (25)
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Mas concedámos que as cousas sexam finitas em número. Non por isso saberás mais, pois nem sequer teis conhecimento do primeiro princípio e o mais necessário de todos; consequentemente, tampouco conhecerás os demais, que de el se derivan. Logo, nada sabemos! Por outra parte, entre as cousas há unhas que simplesmente son por sí, em virtude sua, em sí, mediante sí e para sí, tal como (permita-se-nos falar désta maneira), os filósofos consideran como causa primeira, a Deus. Todas as demais diferentes del, non son para sí, nem em virtude de sí, nem em sí, nem mediante sí, nem para sí solas ou em ordem a sí mesmas, senón que son unhas por outras, unhas em virtude de outras, unhas em outras, unhas para outras. E é necessário conhecer ambos ordens de cousas. Mas a Deus ¿quem o conhece perfeitamente? “Non me verá o home e seguirá vivendo”. Por isso, só a Moisés lhe foi permitido vê-lo, mediante o que de el se segue, isto é, polas suas obras. De aí, que o outro dixéra: “O invissíbel de Deus, vê-se entendendo-o atravéz do criádo”. Para saber algo perfeitamente é necessário conhecer também aquilo, a saber, que cousas causan a que outras, e de que maneira. Mas há tal concatenaçón entre todas as cousas que nenhuma está ociosa, senón que, mais bem, se opón ou favorece a outra; mais aínda, a mesma cousa está destinada non só a perxudicar a muitas, senón também a axudar a muitas outras. De aí se segue que, para o perfeito conhecimento de unha só, há que conhece-las a todas. Mas ¿Quem é capaz disso? Nunca vín que ninguém o fora! Por ésta mesma razón, unhas ciências axudan a outras, e unha contribuie ó conhecimento da outra. Incluso, e isto é mais importante, unha só non pode ser conhecida perfeitamente sem as outras, pelo que unhas se vêm obrigadas a sofrer câmbios por influência das outras, pois os seus obxectos están de tal maneira relacionados entre sí que dependem mutuamente e son mútua causa um do outro. De onde se confirma novamente que, ¡¡nada se sabe!! ¿Porque, quém conhece todas as ciências?
francisco sánchez
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