Arquivos diarios: 09/06/2018

ASTRONOMÍA (PANXEIA)

.

          O nosso mundo, non é algo parado, nem carente de “vontade”, nem muito menos inofensivo.  É um inferno, em constante movimento e transformaçón.  E estes câmbios, xá levaron várias vezes á extinçón, ou quase-extinçón da vida no planeta Terra.  O interior do mundo é um mar de fogo, sobre o qual dançan os continentes, salvando-nos com as suas rochas de morrer abrassados.  O magma ardente, luta desesperadamente por saír á superfície, atravéz das forxas de Efaístos, senhor dos infernos.  As “Plumas Mantélicas”, fán chocar os continentes uns contra os outros, xuntando-os e separando-os ó antoxo aleatório, da lei das carambolas, levanta fundos marinhos a mais de oito mil metros e afoga montanhas no fundo do mar.  Panxeia, nasceu do mar, como consequência da reunión dos “Cratóns”, xigantes Titáns, cuxas raízes se afundam a mais de douscentos kilometros de profundidade, som rochas sólidas que logran baixar as temperaturas, tenhem mais de trescentos milhóns de anos, quando aínda non había continentes, somente ilhas pétreas “Cratóns”.  A teutónica de placas, debaixo dos fulanos, logrou formar os primeiros continentes: Ártica, Atlântica, Mena e Panxeia.  Mas, passados milhóns de anos, também a Panxeia lhe chegou o seu “Santo Martinho”, unha erupçón vulcânica massíva, lava expulsada durante miles de anos, a qual logrou acabar com a metade da vida na Terra, tanto plantas como animais.  Unha “Pluma Mantélica”, dividíu Panxeia em duas partes separadas pelo Atlântico, um novo oceâno que nasceu, com a sua “dorsal centro oceânica”, unha cadeia continuada de vulcáns, situada entre a placa Euro-Africana, e a placa Americana do norte.  Despois, vei-o unha nova catástrofe, a fractura de Panxeia (separando-se América do Sul), que acabou colisionando com a placa teutônica do Pacífico.  A pobre da Panxeia, continuará desmembrando-se no futuro, como consequência da “Pluma” do Val do Rif, abrindo-se ás águas do Oceano Índico, caminho da formaçón de um novo super- continente em Eurásia.   

léria cultural