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1º A dissoluçón de todos os absoluctos ou limítes referênciais últimos; fundamentos, suxeitos, substráctos racionais asseguradores (em grego diz-se da mesma maneira “hypo-keímenon”, “o que subjaz”).
2º A dissoluçón dos néxos causais “acostumados” sucessivos ou contíguos, que precisam de “supor” a crença no tempo linear. A consequênte dissoluçón do “suporte” racional da unión de todos os xuízos.
3º A dissoluçón do Tempo linear, pois non podemos explicar os nexos da sucesón; e a sua alternativa; a interpretaçón de unha temporalidade ontolóxica (do ser e da linguaxem) que volta, que se curva, que oscila: o eterno retorno.
4º A libertaçón do sentido simbólico interpretatívo, estéctico e criativo, tanto para a existência como para a propósta de unha “Cultura Culta”, poética, estéctica e hermenêutica; teatral. Aquí entram em xogo o “Continuar a sonhar, sabendo que se está sonhando” ou “Non há factos, mas sim interpretaçóns” e “Verdade e mentira em sentido extramoral” que implica as potências do falso e a vontade de arte.
5º A “Crítica da Crítica”: a profunda compreensón (exculpaçón) de que a mentira, o erro, o falso e até o mal (também o da metafísica) son, ou foram historicamente necessários. Son necessidades da vida (alma) e do espírito da arte (criatividade) que agora se tornaram supérfluas e até perxudiciais. Isso non deve levar ao desprezo das épocas anteriores. É o perdón e a compreensón que permite aflorar o “eterno retorno” e non a temporalidade edíptica do espírito de vingança como doênça-repetiçón da violência bélica da História.
6º O pensamento da experimentaçón que prolonga as hipóteses, levando-as até ás suas últimas consequências para podermos saber que se trata de possibilidades desexáveis ou indesexáveis e em que medida se misturam, muitas vezes, ambos os aspectos.
7º A compreensón tráxica que a morte e a finitude na vida implicam, impedindo de separar o verdadeiro do falso e a aparência da realidade.
8º Sem esquecer que a traxédia é unha obra de arte onde se pon a morte em cena.
9º O convite culto a cultivar as paixóns (desexos alegres) bem temperadas, do homem de bom temperamento.
10º Em síntese: niilismo activo, dissoluctivo e criativo, poético, xuntamente com a bençón da imanência.
teresa oñate e brais g. arribas
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