.
Vidal demanda. O día 8 de Febreiro de 1914, fún xunto com Vidal, que me mandara ir, pois facía dous meses que andava correndo para ésta casa; pois este día apurei-nos, fixéron contas, mas nada recebím, que outro día próximo me pagaba a dívida 134 reais. Logo, começou a tendeira (Lisa) berregando que senón o demandaba non colhería um centávo. Meteu-se o Fernandez, que me ilusionou todo o xuíço. Outros á sua vez parece que vinham metidos pela namora, porque lhe tinham rábias ó Vidal… Eu fún xunto do Procurador, e como foram falar com el os anteditos, dixo-me que a demanda iba tal día para o Xulgado. Nisto, quedei sobrecolhido, e dixem com aspécto carrancudo, “nón Senhor, nada de Xulgados”! “Mande-lhe aviso, e pagará-se-lhe o valor da carta, e o que demais se fará, xa lho indicarei.” Pois, recebím a cantidade devída, sendo o gasto do Procurador por minha conta, tendo que pagar á tendeira onde el era fiador. Pecado. O día 17 de Março de 1914, unha filha da Generosa Iglesias (vexa-se pag. 33, final mesmo, onde eu tinha tido um sonho com a sua nái sobre o mesmo assunto. O 20 de Abril, fún á fésta, conhecía-se-me bem que eu estaba embruxádo, nón dancei nada absolutamente, e despois ó vir, vinhem na companhía de Isolina e Carmela, e tivem notícias dias despois, que tinham vindo por minha culpa. Enfermedade de Carmela e de Isolina. O terceiro día souben, que lhe tinha dado mal a éstas duas amigas, e que chegou a ser gráve. De noite, tivem a seguinte visón, sonhei que estaba na casa a ler num libro, na cozinha, e no meio da casa vexo estar Isolina, muito tríste, e ó seu lado estaba Maria da Ganeca, com a qual eu estaba falando e vestía de branco. Algunhas noites antes disto, eu tinha tído um sonho com Isolina, e que me dixéra ésta expresón “Adeus”.
manuel calviño souto
Publicado en Uncategorized