.
Como é possivél non gostar de Gianni Vattimo? Como é possível non o ler, ouvir e seguir muito atentamente, quando isso implica aproximar-se das chaves essenciais da pós-modernidade filosófica e sentir o pulso racional do pensamento crítico da própria época? Por outro lado, em relaçón a outros autores, Vattimo possui a vantaxem de ser um verdadeiro mago da comunicaçón. Sem dúvida, é o discípulo mais “comunicativo” de Gadamer, embora também tenha recebido a influência de Heidegger (sobretudo do segundo Heidegger, o que vem depois do seu Kehre – “volta” ou “reverso” ou “retorno” – do seu pensamento), e seguidor da ontoloxía de Nietzsche. Sim, Gianni Vattimo consegue transmitir com espantosa simplicidade e encanto os mais complexos e profundos pensamentos e reflexóns. Possui tanto carisma que cinco minutos depois de ter começado unha conferência, por exemplo, xá tem o público na mán e até o consegue fazer rir com cumplicidade! É espantoso. É como se unha corrente de satisfaçón e liberdade percorresse os lugares… e reparem que, tal como os seus mestres, non fala só da filosofía, mas também de ontoloxía! (da história hermenêutica ou interpretativa do ser no Occidente). Vattimo encheu os anfiteatros das universidades de meio mundo, tanto europeias como americanas, e os seus libros xá foram traduzidos em mais de vinte línguas, foi professor na sua própria universidade, na faculdade de Filosofía e Letras de Turim, onde primeiro ensinou estéctica (desde 1964) e depois se tornou catedráctico de Filosofía Teoréctica (até 2008). Também foi professor universitário em Los Angeles e Nova Iorque, e é aínda douctor Honoris Causa pela Universidade de Palermo (Itália), pola de La Plata (Argentina), a U.N.E.D (Espanha), e pelas Universidades peruanas Inca Garcilaso de la Vega e San Marcos, ambas em Lima.
teresa oñate e brais g arribas
Publicado en Uncategorized