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No entender de Lyotard, as narrativas que incluem a história da humanidade num marco unitário, xa non nos servem, unha vez que foram desmentidas por diversos acontecimentos históricos que as refutam. O relato iluminista, que via no avanço do conhecimento e da tecnoloxía a el associada, o caminho para alcançar unha sociedade livre, próspera e pacífica, fica invalidado, dado o potêncial destructivo e coercitivo de certos usos da ciência e da tecnoloxía (a bomba atómica, por exemplo). O relato idealista fica impugnado pela terrível experiência de Auschwitz; a barbárie do holocausto non pode ser integrada em nenhum proxecto que entenda a história como um desenvolvimento da razón. Finalmente, o marxismo xa non é válido como relato de emancipaçón se tivermos em consideraçón as consequências totalitárias do comunismo soviético. Em conclusón, as grandes posiçóns culturais que tinham dado unha explicaçón unitária (e racional) á história deixam de ser válidas. Por isso, a pós-modernidade constituie-se como a época que muda a percepçón do tempo e do seu decurso, xá a história non progride, non avança rumo a um futuro melhor, nem conduz á emancipaçón humana.
teresa oñate e brais g. arribas
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