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Isto, polo que se refere a “hábito”, e agora, ¿Que é isso de demonstraçón? Voltarás a defini-la así: siloxismo que enxendra ciência. Incorreste em círculo, e por isso enganaste-me e enganaste-te a tí mesmo. Mas ¿que é siloxismo? ¡Admirável! Empinas as orelhas, soltas as redeas à fantasía, pois talvez non poida abarcar tantas palabras. ¡Quan subtíl, quan vasta, quan difícil é a ciência dos siloxismos! Que dúvida cabe de que a ciência dos siloxismos é fútil, vasta, fifícil e nula. ¡Ah! Blasfemei. É verdade, porque dixem a verdade. Entón mereço ser lapidado. Tú, em câmbio, apaleado, xá que enganas. Pois a ignorância fai-se acreedora na certa medida ó perdón; a falácia, ó castigo. Vamos ver: proba que o home é “Ente”. Dices así: “o home é substância, esta é “Ente”, logo o home é “Ente”. Duvído do primeiro e também do segundo. Tú probas: “o home é corpo, este é substância, logo o home é substância”, duvído tamém de ambas cousas. Dís: “o home é vivente, este é corpo, logo o home é corpo”. Também duvído dessas igualmente: “o home é animal, este é vivente, logo o home é vivente”. ¡Deus soberano, que retaínha, que fárrago, para probar que o home é “Ente”! É mais obscura a proba que o que se quere probar. Ademais, nego que o home sexa animal. ¿Que vás decir? E non há mais xéneros. ¿A onde fuxirás? Á definiçón de animal, que é “vivente capaz de mover-se e sentir”; “tal é o home”. Nego ambas cousas. Sigue: “vivente é um corpo que se nutre tal é o animal, logo… Próba-o. “Corpo é unha substância que consta de três dimensóns, o vivente é tal, logo…”. Ambas cousas son falsas, “Substância é Ente” “per-se”, corpo é isso, logo…” Também me gostaría que se probá-se isto. Xá non podes mais ¿Que é, ó fim, o “Ente”? Non o sabes, como antes. ¿Que consegui-ches com estes siloxismos? Non probá-ches que o home é “Ente”, e isso é o primeiro que eu tinha pedido. Mas ainda: xá baixando, xá subindo por essa linha tua para acercar-me áquel alto “Ente”, pondo-te em gravíssimo perigo – e a mim no temor – de que, ó cair, quedaras todo em anácos e, se me tivéras pilhado debaixo, tamém a mim. Mas deixá-ches a questón, em definitiva, tán duvidosa como estava antes, se non mais. É isso que em todo momento che parecia que probavas somente as primeiras proposicóns, por que as segundas nin sequera as tocas-te. Que se houberas probado as primeiras e tivesse-mos passado para as segundas, néstas estarías mais desconcertado. ¿Por que, pois, me enganas com essas tuas retainhas de palabras?
francisco sánchez
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