A FRANÇA (17)

.

               Heinrich Floris queria dar ao seu primoxénito unha excelente educaçón, de homem de mundo, ilustrada e práctica, um ideal do século XVIII que favorecia o proxecto de transformá-lo num proeminente homem de negócios.  E assim, em 1797, quando Arthur tinha nove anos e acabava de nascer aquela que seria a sua única irmán (Adele), levou-o a viaxar por França e deixou-o em Le Havre, em casa de um empresário rico seu conhecido.  Arthur viveria perto de dous anos nesta cidade, no noroeste de França.  Ali travou unha estreita amizade com o filho mais velho do seu anfitrión, unha relaçón que duraria até ao início da Xuventude.  Neste biénio, Arthur aprendeu a falar em Francês com mais desenvoltura do que em alemán, adquiriu conhecimentos indispensáveis para os negócios e manifestaria um entusiasmo pela música que nunca viria a abandonar.  O pai autorizou-o a comprar unha flauta de marfím e, a partir de enton, o instrumento de sopro foi um companheiro ao longo de toda a sua vida.  As cartas entre nái e filho indicam, claramente, que existia um tratamento correcto e respeitoso entre ambos, mas sem qualquer traço de intimidade ou cumplicidade. Johanna raramente se interesa  pelo estado de espírito do filho ou pela forma como a sua personalidade se está a desenvolver e a consolidar a tantos quilómetros de casa; está mais empenhada em falar sobre o que lhe acontece a ela e em dar-lhe conselhos convencionais em que nada há de pessoal.  Quanto ao pai, os seus comentários severos limitam-se a assuntos relacionados com a formaçón comercial.  Este tratamento frio e distante que é reflectido na correspondência marcará, sem dúvida, a forma como Arthur se relacionará com os outros no futuro.

joan solé

Deixar un comentario