HAMBURGO (16)
.
O pai reorganizou o negócio com o sucesso que se esperava dele. Teve de remar durante três anos, período em que a família viveu numa casa modesta, mas quando os ventos voltaram a estar de feiçón, os Schopenhauer mudaram-se para unha luxosa mansón que era quase um palácio, com divisons para os mais diferentes usos e quartos para hóspedes e para os criados. Alí recebiam a mais selecta elite económica e cultural de Hamburgo, assim como distintos exilados de França, que se encontrava mergulhada na guerra revolucionária. Nos seráns que organizou na sua casa e noutros a que assistiu em casas alheias, Johanna pôde satisfazer a sua necessidade de conviver com pessoas requintadas. Esse gosto pela vida social, esquecido durante os cinco anos em Danzig, torná-la-ia, passados alguns anos, xá falecido o marido, na “saloniére” mais famosa da Alemanha, o que Arthur, naturalmente, non deixaria de reprovar. Isto seria na Weimar de Goethe, a partir de 1806. Para xá, em Hamburgo, parece bastante óbvio que Johanna estava muito mais atenta aos eventos sociais do que a cuidar do filho.
joan solé
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.