O PAVILHAO CHINÊS
.
Das deliciosas meninas burguêsas, que vinham pola semana, alá pelos felices e farturentos anos da louca xuventude. Ás interessantes (baixo muitos pontos de vista), artístas de teátro e televisón, cuxas, deslumbram na noite lisboeta, xá demasiado ateigada de infindos turístas. Do discreto encanto da burguêsia buñueliana, á autêntica traxédia nietzschiana. Todo o Amor, é um páxaro multicolor, com a plumaxe do qual nos encantamos e desencantamos, nós mesmos. Ignorantes á Vontade dum Universo determinista, contra o qual Schopenhauer nos acautelou como um pai.
“Meu Amor! Meu Amor!
Meu corpo, em movimento.
Minha vóz, á procura.
Meu pássaro, cinzento.
Meu limao de amargura!”
Aconselho, non beber demasiado, porque um começa a cantar, espectacularmente, num derroche de vóz, quasi-lírica. E, xá non sabe bem o que di!
léria cultural
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.