A CASA DO BACALHAU
.
Na rua do Grilo, alá polo Beato, onde há anos fun a pé propositadamente, vários kilómetros por esta zona arcaica da cidade de Lisboa, tan chea de lembrânzas para mim e para a minha família, com a intençón de comer um “Galo de Cabidela” feito por um xovém xefe de cozinha, o qual me recomendou que non o comera porque era demasiado pesado. Mas eu, que sempre fun teimoso, e depois da caminhada efectuada, insistin no galo acompanhado de vinho da “Quinta do Peso” (ainda para mais inri), no Alentexo. E confesso, que non me arrependo da minha contumácia, pois ainda hoxe conservo grata memória dessa aventura gastronómica. Hoxe em dia (tempos duros de “eficácia” neo-liberal), nun convento xelado, do qual saim com escalofrios, non sabendo se o mau era eu ou o lugar, está agora a “Casa do Bacalhau”. A sopa “aveludada de verduras” estava deliciosamente boa, e foi o melhor que alí comemos. O “Bacalhau á Brás”, non estava mal. O Irmán Comuneiro Chico pediu um “Bacalhau com natas”, que era unha amassada de queixo e natas, difícil de tragar. Mas como non é homem de voltar a cara ás dificuldades, acabou por comer tudo.
léria cultural
.
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.