ARTHUR SCHOPENHAUER (1)
.
“SCHOPENHAUER, QUE DESCIFROU TALVEZ O UNIVERSO”
. Perante a invexosa quezília, que tenhem todos os filósofos do club académico para com Schopenhauer, eu mesmo me vim obrigado a fazer esta presentaçón. Visto na extrema necessidade de defender este xénio, tal como a Bakunín, dos seus maldizentes introductores, que como perros assanhados lhe ladran, intentando morder-lhe as canelas. Arthur Schopenhauer (1788 – 1860), A principal das suas virtudes, depois das filosóficas e literárias, foi a misântropía, non era precisamente um homem caloroso, mas sim orgulhoso. Durante toda a sua vida gostava de “falar da intelixência estúpida e, da estúpidez intelixênte”, Em contra do “discurso,discursivo” da “explicaçón, explicativa” e da “arte, artística”. Falou mal e desprezou, os filósofos profissionais, em particular a Georg Wilhelm Friedrich Hegel, a quem acusava de ter elocubrado unha inclemênte “salgalhada”. Afortunadamente, para todos os seus leitores, o dinheiro que recebeu do seu difunto pai, permitiu-lhe viver para a Filosofia, e non da filosofia. Ás vezes, non podia aguantar-se mais, e montava alguns escandalozitos, acabando por insultar toda aquela borregada, sobre tudo nas tertúlias, nas que participava gustosamente até altas horas, se necessário fora. Estava dotado de um grande humor, brilhante e corrosivo, que atirava á cara do público, dizendo, que provávelmente non chegariam a entender nada do tratado, por estarem intelectualmente a baixa altura. “Quando unha cabeza que batia contra um livro, soá-se a oco, non necessáriamente sempre era culpa do livro”, e que non se preocuparam com o dinheiro gasto, xá que a elegante edicçón poderia muito bem decorar os seus “buffetes”. Non obstante, muitos foram os leitores que disfrutaron verdadeiramente com as ideias de Schopenhauer, um dos nomes mais queridos de toda a Philosophia. “Que em breve os vermes roam o meu corpo, é um pensamento que eu posso aguantar. Mas que os catedrácticos universitários rumiem a minha filosofia, é unha ideia que me horroriza!”. Mergulham na sua vida pessoal para intentar rebaixá-lo, ás vezes sem qualquer pudor, colando-lhe ás costas o cartel de pessimista. Mas todos aqueles, que tenhem a fortuna de entendê-lo, sabem que aquí está um dos homens mais intelixentes que paríu madre. E quando el fala, há que arrecrichar as orelhas, pois dificilmente alguém poderá faze-lo melhor.
antónio argibay sebastian
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.