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Os pastéis de bacalhau do “galeguinho alquimista”, o qual trabalhava nas antigas tabernas da nossa Lisboa, acompanhado de garfo longo e frixideira de negro ferro fundido. E que sempre respondia ás perguntas dos clientes com alegre picardia. ¿Entao Senhor Secundino, há pastéis, ou nao há pastéis? ¡¡Se non hai, fai-se!! ¡¡Xá vai!! ¡¡xá vai!! ¡¡están quase a sair!! ¡¡É sempre áviar!! ¡¡Duas bandexas prá messa do canto!! ¡¡Sei disso!! Douscentos gramos de patacas cozidas coa casca, descascam-se e reduzem-se a puré. Cozer dous centos e cinquenta gramos de bacalhau, escorre-los e limpa-los de peles e espinhas. Depois esfrega-se muito bem num pano limpo e resistente, até ficar completamente desfeito em fios. Numa tixela, xuntam-se o puré de patacas e o bacalhau fiado, a cebola e a salsa picadas finamente, mais um cálice de vinho do Porto, e tempera-se com sal, pimenta e noz-moscada. Incorporando á massa três ou quatro ovos enteiros, um a um, ligando intimamente tudo até que apresente unha consistência ideal. Seguidamente moldam-se os pastéis, axudados por duas colheres sopeiras, logo fritem-se em óleo abundante e bem quente.
léria cultural
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