Arquivos diarios: 30/08/2017

OS PASTÉIS DE BACALHAU

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               Os pastéis de bacalhau do “galeguinho alquimista”, o qual trabalhava nas antigas tabernas da nossa Lisboa, acompanhado de garfo longo e frixideira de negro ferro fundido. E que sempre respondia ás perguntas dos clientes com alegre picardia.  ¿Entao Senhor Secundino, há pastéis, ou nao há pastéis?  ¡¡Se non hai, fai-se!!  ¡¡Xá vai!!  ¡¡xá vai!!  ¡¡están quase a sair!!  ¡¡É sempre áviar!!  ¡¡Duas bandexas prá messa do canto!!  ¡¡Sei disso!!  Douscentos gramos de patacas cozidas coa casca, descascam-se e reduzem-se a puré.  Cozer dous centos e cinquenta gramos de bacalhau, escorre-los e limpa-los de peles e espinhas.  Depois esfrega-se muito bem num pano limpo e resistente, até ficar completamente desfeito em fios.  Numa tixela, xuntam-se o puré de patacas e o bacalhau fiado, a cebola e a salsa picadas finamente, mais um cálice de vinho do Porto, e tempera-se com sal, pimenta e noz-moscada.  Incorporando á massa três ou quatro ovos enteiros, um a um, ligando intimamente tudo até que apresente unha consistência ideal.  Seguidamente moldam-se os pastéis, axudados por duas colheres sopeiras, logo fritem-se em óleo abundante e bem quente.

 

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