Arquivos diarios: 27/07/2017

¿PORQUE PERDEMOS A GUERRA?

.

               Publicaran-se tantos documentos – libros, folhetos, informes, etc… – sobre a obra realizada polos trabalhadores de Aragón.  Centenas de Colectividades camponêsas foron criadas e viviron entregadas de cheo á missión de trabalhar para a causa popular.  Novas modalidades de convivencia foron estabelecidas.  As Columnas libertadoras, que partiran de Barcelona em Xulho de 1936, favoreceron e impulsaron a transformación Revolucionária.  Todo o Aragón antifascista, vivia na guerra e na Revolución.  O esforzo, o espíritu, a tendência de Aragón, era nectamente confederal, libertária.  Á C.N.T. e á F.A.I., ás suas militâncias aragonesas, coubo o rol histórico de realizar um ensaio formidável de experiências económicas, políticas, sociais, atraindo á órbita da Revolución as massas camponêsas que aportaron os seus homes para as frentes e para o trabalho intensivo, solidário, guiados pelo lema da igualdade e da xustiza social.  Aragón criou, como num inmenso laboratório, uma rede de Colectividades federadas entre sí.  E porque a obra do povo aragonês foi obra libertária, inspirada e orientada pola C.N.T. e pola F.A.I., atraíu o ódio dos que se deron por missión em plena guerra e mentras estrepitosamente predicavan a “unidade”, de desprestigiar, e trabalhar para destruir tudo quanto fora criación revolucionária, confederal e anarquista.  O Partido Comunista, partido da contrarrevolución, que provocou os tráxicos sucessos de Maio de 1937, coaligando-se com os elementos do “Estat Catalá” e da “La Esquerrq” os quais para “dar a Batalha á F.A.I.”, compraron armas curtas em França e conspiraron em París com os axentes de Dencás, e desertores como Gassol, amén doutros da sua calaña, mas non puideron conseguir os seus objectivos porque a potencialidade revolucionária da C.N.T. e da F.A.I., deu probas de existência na rua.  Mas depois de maio de 1937, Largo Caballero, tramou e levou á práctica, quantos procedimentos puido para destrozar a obra revolucionária do Movimento Libertário.  Impuxo ó novo goberno a represión que non quixo realizar o anterior;  comezou a “desenterrar mortos” e a incoar procesos por actos realizados nos dias gloriosos da Revolución em Xulho do 36, puxo em máxima tension o seu próprio mecanismo de terror, movilizando as suas “Chekas” e entre tanta provocación non podia faltar o zarpazo ao que fora o exponênte máis digno da Revolucción: o Aragón Confederal.  Vimos entón a disolucción do Concelho de Aragón trás as manobras dos políticos do Frente Popular que dias antes se comprometeram a defender o Concelho como organismo representativo autêntico do Povo Aragonês.  Mas ó Aragón Libertário, colmeia de trabalho fecundo, só podia dar-lhe batalha quem odiara profundamente o proletariado confederal, quem tivera as condicions dos clássicos verdugos do Povo, quem non titubeara em demandar sangue de trabalhadores, ainda que fora essa sangue a que defendia o País do perigo dos fascistas.  A eleiccíon non puido ser máis acertada.  O Partido Comunista, sempre a través do Goberno Central, mandou a Aragón a “División 11”, cuxo xefe era o tristemente célebre, lister.

félix alvarez ferreras