Arquivos diarios: 03/01/2017

ORTEGA Y GASSET

img_5884.

 (EU, SON EU E AS MINHAS CIRCUNSTÂNCIAS)

.               José Ortega y Gasset, veio a este perro mundo na cidade de Madrid em 1883, no seio de unha abundantada família, tanto em “dines” como em “dones”.   Na qual se puido dessarrolhar ás suas anchas, desde muito novo foi iniciado na leitura dos Clássicos da Literatura.   A partir dos nove anos foi levado ós Jesuítas, e internado no Coléxio de San Estanilau de Kostka, que estava situado em Málaga.   No qual descobre o feio defeito de que um verdadeiro Maestro, nunca deve ignorar a sua própria ignorância.   A sua intelixência deslumbrou desde o princípio a todos os que rodeavan o “jovencito madrileno”, atraíndo muitas vezes sobre as suas costas os olhares invexosos dos mais velhos, que vian como aquela criança de boa família se convertia, num fogoso adolescente com um forte critério próprio.   Por isso, desde muito novo, Ortega acredita firmemente na heroicidade do autêntico intelectual, sempre comprometido com o seu tempo e a sua sociedade.   Qualquer assunto, encarado na sua globalidade, reveste unha dimension política, comum, non pode despreciar.   Ortega sempre acreditou, que a sua vocacion consiste em contribuir para a melhora de seu país, um pensamento que passa pelo exercício activo da política.   Naquela época tan próxima das transformacions que levarian Espanha á perda das suas últimas colónias, existe um terremo abonado que Ortega nunca desaproveitará.   Embora xeracionalmente non se tenha ligado, existen por vezes, grandes semelhanças na abordaxem de certos temas, a autores tan destacados como Unamuno, Azorin ou Pio Baroja.   Existindo unha cultura xerminal e outra cultura xá feita, nas épocas de reforma, como a nossa, é preciso desconfiar da cultura xá feita e fomentar a cultura emerxente.   Nos seus primeiros passos como escritor, em artigos para diversas publicacions espanholas de prestíxio, um xovem estudante que desde muito cedo, considera insensata e artificial a distincion entre razón e vida.   Toda a abstraccion ou concepcion puramente lóxica da existência tem tendencia para ignorar o mais quotidiano, o mais próximo, como se tivesse falta de importância, e “olhar para as coisas de lonxe” significa sair da vida, ainda que Ortega se pregunte se isso é possíbel.   “Circunstância e decisao son os dois elementos radicais que componhem a vida.   A circunstância é o que chamamos o mundo.   A vida non escolhe o seu mundo, pois viver é encontrar-se num mundo determinado e que non pode ser trocado: neste de agora.   O nosso mundo é a dimensao de fatalidade que intégra a nossa vida.”

img_5885      

.carlos j. g. s.