A PIRÂMIDE CONTRA O CIRCULO

. “Trata-se de descubrir as razons polas que a “ideoloxia do circulo” deixou de ser imperante na Montanha Vasca. Para isso, vamos analizar primeiramente os sustentos básicos do referido sistema, fixando-nos nas suas crenças naturalistas. A ruptura do equilibrio produciu desencaixes económicos e demográficos que terminan por facer derrubar todos os pilares da sociedade primitivamente igualitária, comunalista e “sem Estado”. Aparece enton a pirâmide, sorte de metáfora xeométrica da xerarquia, atacando o circulo até ferilo de morte. Cabe tamém destacar que indagamos na non-estória da Montanha Vasca como nunha sucesion cronolóxica de feitos. Apoiando-nos em descripcions e em crónicas diversas para tratar de ver quais son as realidades que delatan a existencia de actividades humanas que a nosso entender contribuiron a manter as ânsias de autonomia das sociedades da Montanha Vasca respeito da centralizacion do poder, e a mercantilizacion e exploracion xeral. Partindo do final do neolítico e alcançando os anos oitenta de século vinte. Resaltados os ditos períodos estóricos basandonos em datos documentados sobre a realidade da Montanha Vasca. Mas tamém nos atrevemos a interpretar algum conceito particular da cultura e da fala vasca, assim como certos textos. Finalmente, há que dicer que Comunidades sem Estado na Montanha Vasca desexa facer pender a reflexion libertária em Euskal-Herriak mas tamém mais alá, no seio de qualquer comunidade indixena ancestral ou recén nascida, e mais ainda por nascer. Chamamos comunidades ós grupos de pessoas que orixinalmente vivian ou viven baixo um conxunto elexido e igualitário de regras, antitéticas do poder estatal, alonxadas do sistema económico, social e cultural por el organizado. Referimo-nos ás ocupacions rurais ou da cidade, de Europa, de América ou de qualquer outro continente, a todas as experiências humanas que se separaron da propriedade privada, da exploracion dos recursos naturais com fims productivistas, assim como da xerárquia. Queremos deixar claro que, estóricamente as comunidades foron e son despoxadas do seu sentido orixinal por unha colonizacion interna ou externa, quando non por âmbas. E que só recuperaran o seu ser quando saiban separar o que as define essencialmente de toda contaminacion ideolóxica do âmbito rizómico do poder.
SALES SANTOS VERA
ITZIAR MADINA ELGUEZABAL
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.