A CIVILIZACION EXíPCIA
As sabânas férteis do norte de África, tan cheias de vida, de aves de animais e de humedais, acabaron por secar-se, desertificar-se. Ésta catástrofe climática, provocou um amontoamento de xentes, perto das marxens dos rios.
Viver na liberdade dispersa do paraíso, é bom para o ser humano. mas quando se empeza a xuntar muita xente, isto non augura nada de bom.
Porque logo xerminan as acostumadas “Monstruosidades”. Os impérios, as guerras constantes, e as relixions. E o resultado final, é um cúmulo de despropósitos, que levan a unha cegueira aterradora.
A escritura, a arquitectura e a arte, permiten-nos um viaxe ó passado, ó inferno, ó mundo dos mortos. Voltar atrás muitos milénios, e intentar compreender, a vida e o pensamento déstas xentes, tal como as nossas, cheias de sufrimentos, penas e coitas, e alegrias poucas.
A ÉPOCA TINITA OU PERÍODO ARCAICO
(3000 a 2700 a.c)
. Comporta duas dinastias de faraons, que vinhan de famílias da localidade de Tinnis, perto de Abidos. O primeiro faraon foi Narmer, fundador da primeira dinastia. Unificou o alto e o baixo Exípto, e instalou a capital em Mênphis. Unha sociedade fortemente xerarquizada e centralizada, unha monarquia militar com carácter expansionista. Mandou trabalhar nos canais de irrigacion, cobrar impostos, e guerra ás fronteiras.
. O Faraon Aha, a Escritura, As Artes e o comércio.
. Nos tempos do Faraon Peribsen, o império voltou a dividir-se em dous reinos, os abusos centralistas acabaron por desmoronar tudo, e provocar unha cruenta guerra relixiosa.
.
. Khasekhemui foi o último Faraon da segunda dinastia Tinita, el consegue unificar novamente o Exípto.
HIERÓGLITOS A ESCRITA SAGRADA
Foi a forma de escrita mais antiga, os sacerdores eran practicamente os únicos capaces de ler e escrever em hieróglifos, um previléxio que compartian com os escribas, eles permitiron desvendar muitos dos mistérios do antigo exípto. Despois chegou a escrita hieráctica, que vem a ser unha simplificacion, para as necessidades quotidianas. Finalmente surxiu a escritura demótica, que foi utilizada até ó dominio romano..
ESCRIBAS SENTADOS.
. A maioria das crianças exípcias non podia ir á escola, nem aprendia a ler, apenas um grupo selecto o facia, xente das famílias previlexiadas do reino.. Era na escola do templo ou “Casa da Vida”, onde aos cinco anos, os nenos comezavan a sua vida administractiva, Somente os mais dotados conseguian trabalho na corte, nos templos e no exército. Redixian as leis, transcrivian textos sagrados, comerciais e administractivos. Sobre lonas, tabuletas e papiros, com um talo de xunco afiado com navalha, e gastando tinta negra ou vermelha.. Tinham um enorme prestíxio social, muitos chegavan a firmar as suas próprias obras. .
TERCEIRA DINASTIA 2667 – 2648.A. C.
O primeiro Faraon désta dinastia foi Djoser, o qual basou o seu domínio no culto do deus Atum-Rá, portador do sol sobre a sua cabeza.
Raudo, vinculou o culto solar que se celebrava em Heliópolis, ao culto do Faraon, adquirindo carácter divino.
A PRIMEIRA PIRÂMIDE SACARÁ
Foi com objecto de subir ao céu, para reunir-se com os deuses seus colegas, que Djoser mandou construir a primeira pirâmide escalonada. Seis escalons que representan as classes sociais exípcias que soportan o peso do poder. No seu interior existen labirinticos corredores subterrâneos para despistar os ínnumeros ladrons, como se isso fora possíbel.
IMPÉRIO ANTIGO
QUARTA DINASTIA VAI ATÉ 2200 a.c.
Período tamém conhecido como “Império Antigo”. Quéops, Quéfren, e Miquerinos, mandaron construir as tres maiores pirâmides de Exípto, na necrópolis de xizé.
Para que os Faraons foran identificados com o deus Rá, e puideran subir para xunto del, foron contruidos estes descomunais monumentos. A maioria dos bloques de revestimento das pirâmides, foron roubados para construir novos edifícios no Cairo. A pirâmide de Quéfren, parece mais alta, porque está construida num plano mais elevado. e é a única que conserva no seu topo parte do antigo revestimento. Tamém mandou edificar a famosa esfinxe.
. A pirâmide de Miquerinos é a menor das tres, mas apresenta unha decoracion interior mais rica e melhor conservada.
núbia o VIZINHO DO SUL .
Um dos primeiros reinos de África, célebre pelas suas enormes reservas de ouro, , era tambem a porta de entrada de productos considerados de luxo, o incenso, o marfim e o ébano. Notória era a destreza dos núbios com o arco e as flechas. Xá conhecian a ceramica, e vivian da caza (pois cazavan e eran cazados como escravos), cultivavan e pescavan. Controlavan o comércio de sul a norte do continente. No 2600 antes de cristo xúrdiu na Núbia o reino de Kerma, basado no comércio de especiarias, escravos, animais exóticos, ouro, madeira e pedras preciosas. Um Faraon da quarta dinastia, chamado Seneferu, alá polos anos 2500 a 2200 a.c, invadiu a Núbia e capturou 100.000 prisioneiros e 200.000 cabezas de gando, dando unha idéia da puxanza do país saqueado. Kush, entre 800 e 320 d.c., chegou a dominar o exípto. Nas cidades e templos da Núbia, tenhem-se atopado numerosos vestíxios arqueolóxicos.
A “Pirâmide Vermelha” do faraon Seneferu. .
.
O ALÉM DO DEUS OSÍRIS
A alma dos exípcios, despois de afuxentar os demónios que intentarian obstruir o seu caminho, tinha ainda que enfrentar-se aos quarenta e dous xuíces do tribunal de Osíris, deus do além.
.
anúbis
O deus da mumificacion, que acompanhava o difunto ao tribunal de Osíris.
PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO.
Deu-se a finais da sexta dinastia, por volta dos anos 2322 – 2191 a.c. Determinado pela perda de poder dos Faraons, houbo ataques exteriores, disturbios por tensions sociais acumuladas, e fame.
SÉPTIMA e OITAVA DINASTIA
Os acontecimentos, verificados durante éstas dinastias, som bastante obscuros, pois âmbas duraron apenas vinticinco anos.
.
O IMPÉRIO MÉDIO
. A décimo primeira dinastia, Mentuhotep segundo (2061-2010 A. C.), soberano que conseguiu restabelecer outra vez a unidade do exípto, e a autoridade do faraon, polo que foi considerado o fundador do Império Médio, é adorado como um deus em Tebas.
.
.
O último rei da XI dinastia, foi destronado por um “vizir” chamado Amenemhat, que passou a ser o primeiro faraon da XII dinastia. O seu filho Sesóstris I , chegou a proxetar unir o mar Vermelho com o Mediterraneo, através do rio Nilo.
Na XIV dinastia, o poder dos faraons volta a tambalear-se.
A ORGANIZACION SOCIAL NO EXÍPTO
A organizacion social no exípto, era unha estructura piramidal, que evidenciava unha cruel desigualdade, agravada pela impossibilidade práctica de ascender na escala social. Na cima da pirâmide estava o faraon, seguido pela casta sacerdotal, logo os funcionários e os escribas, em quarto lugar estavan os militares, profissionais na sua maioria, o faraon dava-lhes unha casa e parte no saco de cada expedicion, o que lhes permitia acumular riquezas e escravos. Abaixo estavan os trabalhadores do campo e da cidade, que apesar de ser homes libres, non eran donos da terra que pertencia ó faraon,, que lhes dava unha pequena parte da colheita para poderem sobreviver. E soportando todo o peso da organizacion estavan os escravos, a maioria deles prisioneiros de guerra.
O IMPÉRIO NOVO
Os faraons da XVIII Dinastia (1550 – 1292 A. C.). Amósis I iniciava assim a XVIII Dinastia, que dotou o exípto do seu maior esplendor.
AMEN-HOTEP E O VALE DOS REIS
Filho de Amósis I , foi tamén conhecido como “Amenófis” Mudou a capital para Tebas, e mandou edificar o “Vale dos Reis” perto da cidade, no qual xácen enterrados mais de setenta faraons e outros mais ainda por descubrir.
HATSHEPSUT A RAINHA COM BARBA
Ésta mulher governou o exípto durante mais de vinte anos. Após a precoce morte de seu pai (Tutmés I), fixo-se chamar “Faraon filho do deus Amon”. Contando sempre com a colaboracion dos sacerdotes de Tebas. Mandou igualmente edificar o templo de “Deir-el-Bahari”.
.
TUTMÉS III
Faraon enteado de Hatshepsut, logrou alcançar a máxima expansion territorial do império, e ó mesmo tempo procurou a sua ruina dando demasiado poder ós sacerdotes do deus Amon em Karnak.
.
AQUENÁTON E NEFERTITI
(A CRUZ DE ATON)
Amen-hotep IV, décimo soberano da décimo oitava dinastia, diante da necesidade de reducir o excessivo poder do clero de Amon, aboliu a relixion politeista tradicional, para impor o culto de Aton como deus único. Deslocou o centro relixioso do país douscentos kilometros para o norte de Tebas, em “Tell-el-Amarna”, eliminando o culto das imaxems de todos os deuses dentro do reino. O “Himno de Aton”, é considerado unha das obras-primas da Literatura de todos os tempos, um canto de Amor, o mais apaixonado de todo o exípto. A relixion de Aton ignorava deliberadamente a morte, eliminando todo intermediário entre o home e a divindade, procurando acabar com todo o clero. Com a morte de Aquenáton, e a subida ó trono do menino Tutancáton, a casta sacerdotal voltou a colher o poder relixioso e a influência política..
“Para entrar neste mundo, temos a bellíssima novela de Mika Waltari (Sinué o Exíptainen). .
.
TUTANCÁTON O FARAÓ MENINO
Despois de um breve e confuso interregno, foi nomeado soberano quando contava apenas nove anos, pelo que devido á idade non estava em condicions de manter viva a nova relixion de seu pái. Foi assassinado seis anos mais tarde pelos sacerdotes de Tebas, que o acusavan de viver em segredo a relixion de Aton, O seu túmulo permaneceu intácto até aos albores do século vinte, sendo o seu corpo despois de saqueado pelos arqueólogos devolto ó chan do “Vale dos Reis”.
.
.
RAMSÉS II (13O1 A. C.)
Graças ós “amigos”, um dos obeliscos do templo de Luxor figura agora em París na praza da “Concordia”. Ordenou trabalhar na edificacion ou ampliacion dos templos de Karnak, Luxor e Abu Simbel.
RAMSÉS III
É considerado o último grande faraon do Exípto. Lutou contra os Líbios e contra os “Povos do mar”. As contínuas tensions sociais percorreron todo o reino, entre elas a primeira greve conhecida, que tivo como protagonistas os operários da construccion do seu túmulo. Padeceu um intento de assassinato por parte de funcionários, sacerdotes e membros da sua própria familia.
TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Comporta da XXI á XXV Dinastia, desde a morte de Ramsés XI em 1070 A. C., até á fundacion da XXVI dinastia por Psamético I em 664 A.C.. As XXII, XXIII, XXIV e XXV dinastias, foron-se sobrepondo , gobernando ó mesmo tempo diferentes rexions do país.
.
AS DINASTIAS LÍBIAS
Em certo momento no exército exípcio, começaron a destacar-se os mercenários Líbios. acabando finalmente por tomar o poder. Herihor, africano foi nomeado sumo sacerdote de Amon, e Esmendes seu filho fundou a XXI dinastia em 1069 A.C. Shoshenk, outro faraon Líbio fundou a XXII dinastia (945-717 A.C.), tendo saqueado Xerusalem (925 A.C.), onde se apoderou do tesouro do rei Salomon. Osorkon pertenceu tamém á XXII dinastia. A XXIII dinastia foi assimesmo de orixem Líbia (818 A.C.).
.
OS FARAONS NÚBIOS
Por volta do ano 740 A.C., e aproveitando a precária situacion, os governantes Núbios conseguiron impor unha dinastia local. No século oitavo antes de Cristo Kashta colocou a fronteira na primeira catarata e fixo-se coroar faraon. Pianj é o soberano mais conhecido da XXV dinastia a dos faraons “Kushitas”, com capital em Napata. Shabitko (715 A.C) Cconseguiu unificar de novo o exípto. O seu filho Taharka tivo que enfrentar os Assírios de Assurbanipal, perdendo a independencia e convertindo o Exípto nunha provincia d’um império estranxeiro.
PERÍODO TARDIO
Psamético funda a XXVI dinastia em (664 A.C.), conhecida como dinastia saíta. Até á invasion Persa (525 A.C.) a capital era Saís, no delta do Nilo. Sendo o último faraon da dinastia Psamético III, que perdeu a vida em combate contra os Persas, outra vez perdendo a independencia do Exípto.
DO DOMÍNIO PERSA AO ROMANO
Alguns historiadores consideran a invasion Persa como o fim da civilizacion exípcia, pois após a sua passaxem o reino xamais recuperaria os usos e as costumes autóctonas.
ALEXANDRO MAGNO
Tomou o poder no Exípto em (332 A.C.), sendo recibido como um libertador. Alexandria, será o corazon do novo reino helenizado. Alexandro Magno foi consultar o oráculo do deus Amon, no oásis de Siwa, o qual o informou que non era filho do seu pái. mas do deus Amon.
PTOLOMEU I (SÓTER)
.
Xeneral de Alexandro, o salvador fundou unha dinastia que viria a gobernar durante trescentos anos. Colónias gregas inteiras estabeleceram-se nas aldeias e cidades, e os altos cargos forom todos para xente grega.
.
PTOLOMEU II (PHILADELFO)
Durante o seu reinado (285 a 246 A.C.), Foi construida a famosa “Biblioteca de Alexandria”
.




































