A SELVA VIRXE
Se pelos enrrevessados viricuetos da fortuna, um se vira de repente abandonado no meio da selva infinda, como um ser arrivado d’outro planeta. Non tenhas medo! Luta! Recorda que a natureza non é enemiga, senon unha nái para nós. Arranxa unha vara forte, a maneira de apoio armamentistico. Antes de que chegue a noite, teis que buscar um riacho com agua corrente para beber e refrescarte. Despois perto do rio, nunha rrivanceira elevada, há que facer unha casa para passar a noite. Limpamos o chan para ver que non haxa formigas, seguido arqueamos várias árbores pequenas atadas com raízes e lianas, formando unha choupana. Enton cubrir o telhado de folhas planas, preferentemente de palmeiras, começando polas beiras e ir sobrepondo-as em curucho. Atálas bem, para que escorran as abundantes chuvas tropicais, que nos deixaran como um pito, todo encharcado. Tudo isto há que face-lo antes da noite, e para defender-se dos animais mais perigosos da selva que son os mosquitos, é urxentemente necesário facer fogo. Cousa que non resulta nada fácil, num âmbiente tan húmedo. Com a axuda dum arco de madeira feito com unha liana, ha que frotar dous ramos de madeira seca, com a constancia suficiente para producir faísca, que recolhemos em folhas secas ou bolinhas de fios. O Lume é vital para sobreviver, pois afastará todos os animais que o temen, e escapan dele. Daranos calor, e servirá para cozinhar algo ó espeto, e facer sopas de piexe, camarons, caranguexos, etc… A Lareira, tem que estar sempre baixo tecto, para que as chuvias diluvianas non a apaguem nunca, e bem provista de troncos grandes para aguantar muito tempo acesa. Como primeira comida teremos á man, os palmitos do telhado, frutas, bechos da madeira podre, escarabelhos, rans, camarons, caranguexos, peixes, etc… Non andar de noite! Pois os reptíes e animais, aumentan a sua actividade. Ó dia seguinte, procurar lianas suficientes para fabricar unha tumbona colgante, que nos permita dormir lonxe do chan da selva. Ver primeiro muito bem onde se pisa, se temos algo de pano ou casca de árbore, há que protexer os pés, o corpo é melhor andar ó aire libre, coberto com barros ou repelente vexetal de insectos. Muito cuidado com as feridas, de noite cubrir a corpo com folhas , por culpa dos mosquítos e dos morcêgos. As sangue-sugas, agarran-se ós pés e podem servirnos para chupar a sangue mazada das feridas. Olho ós barrancos, a melhor maneira de sair de excursion polo territorio, é avanzando pelas riveiras dos riachos, aparte da deslumbrante beleza das fervenzas, é unha das melhores fontes de comida, xá sexa pescando ou tranpeando. Unha das maneiras de atrair os peixes, é defecando em certas partes do rio.
A Selva, é um sítio, onde se pode viver com saúde e liberdade, mas forzoso é saber facelo. Ser harmonioso e racional. A contra-natura aquí, teno realmente difícil.
léria cultural
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.